8 Fatores Surpreendentes que Podem Aumentar Seu Risco de Doenças Cardíacas
2024-11-22
Autor: João
As doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil, seguindo uma tendência global que persiste há décadas, mesmo com os avanços na medicina e na saúde pública.
Tradicionalmente, os médicos sabem que fatores como pressão arterial alta, colesterol elevado, diabetes e o uso de tabaco são grandes vilões quando se fala em doenças cardiovasculares. Esses fatores têm sido a base para calcular os riscos dos pacientes e traçar planos de tratamento. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que outros elementos também podem influenciar esse risco.
Com a queda nas taxas de tabagismo e melhorias nos tratamentos para colesterol e hipertensão, as estatísticas de mortalidade por infartos e AVC tiveram uma diminuição nas últimas décadas. Contudo, especialistas como Sadiya Khan, cardiologista da Feinberg School of Medicine, alertam que a crescente prevalência de condições metabólicas, como obesidade e diabetes, juntamente com o aumento de casos de insuficiência cardíaca, pode reverter esse progresso.
A Associação Brasileira de Cardiologia, alertando para esses novos riscos, tem incentivado a utilização de ferramentas mais amplas para análise de risco, como novos calculadores que envolvem medidas da saúde metabólica e renal, permitindo uma previsão mais eficaz de insuficiências cardíacas, além de infartos e AVCs.
Fatores de Risco Principais
A formação de placas nas paredes das artérias é uma das principais preocupações que levam a doenças cardíacas. À medida que essas placas se acumulam, o tamanho do espaço para a circulação sanguínea se reduz, o que pode causar sintomas como dor no peito, e até resultar em situações mais graves, como infartos ou AVCs, conforme explica o Dr. Jeremy Sussman, da Universidade de Michigan.
1. Colesterol Alto
O colesterol, embora essencial para várias funções do corpo, pode se tornar perigoso em níveis elevados, contribuindo para o acúmulo de placas nas artérias.
2. Pressão Alta
A hipertensão não só enfraquece os vasos sanguíneos, mas também coloca um estresse adicional no coração, aumentando o risco de insuficiência cardíaca.
3. Idade
O risco de doenças aumenta com a idade, uma vez que os danos nas artérias se acumulam ao longo do tempo.
4. Tabagismo
Fumar é uma prática que acelera o danos nas artérias e contribui para a inflamação.
5. Diabetes
A diabetes, seja do tipo 1 ou tipo 2, geralmente está associada a colesterol alto e hipertensão, que por sua vez aumentam o risco cardiovascular.
6. Sexo
Embora os homens sejam percebidos como mais vulneráveis, as doenças cardíacas são a principal causa de morte entre mulheres, especialmente após a menopausa.
7. Saúde Metabólica
A interconexão entre doenças cardíacas, renais e metabólicas foi reconhecida pela American Heart Association, que descreve suas inter-relações como "síndrome cardiovascular-renal-metabólica".
8. Importância da Raça
Estudos mostram que a população negra apresenta maior risco de morte por doenças cardiovasculares em comparação aos brancos, desenvolvendo hipertensão e diabetes mais precocemente.
Outros fatores como histórico familiar e condições sociais, como renda e acesso a saúde, também são relevantes no cenário das doenças cardíacas. Portanto, a American Heart Association tem adaptado seus modelos de previsão para levar em conta a privação social, em vez de se apegar a construções raciais limitadas.
É vital lembrar que mesmo com as novas ferramentas e cálculos, mudanças no estilo de vida — como adotar uma dieta equilibrada, praticar exercícios regularmente e evitar o tabagismo — continuam sendo as melhores formas de prevenir doenças cardíacas. A medicina está avançando, mas a prevenção deve ser a prioridade!