
A Chocante História do Latrocínio no Parque do Povo: Como os Criminosos Planejaram o Assalto
2025-03-19
Autor: Gabriel
Nesta quarta-feira, 19, a Polícia Civil de São Paulo capturou o segundo e último suspeito do latrocínio que vitimou o ciclista Vitor Medrado, em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, em 13 de fevereiro. O primeiro suspeito já havia sido preso em flagrante no dia 8 de março, durante outro assalto, mas a informação não foi divulgada previamente para não comprometer as investigações.
A saga para localizar os criminosos começou com a prisão de Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, no dia 18 de fevereiro. Considerada uma “facilitadora de crimes por motocicletas” na comunidade de Paraisópolis, Suedna é conhecida como a 'Mainha do Crime'. A polícia encontrou diversas evidências em sua residência, que levaram à identificação dos autores do crime: Jeferson de Souza Jesus, de 28 anos, e Erick Benedito Veríssimo, de 20 anos.
Veríssimo, que até então não tinha antecedentes criminais, foi preso em flagrante durante mais um assalto a mão armada no Brooklin. Ele foi identificado como o homem que abordou Medrado e disparou a arma que resultou na morte do ciclista.
Jeferson, conhecido como o 'Gordo da Paraisópolis', dirigia a motocicleta utilizada no crime e foi preso em 19 de março. Durante seu depoimento, ele confessou a participação no latrocínio e afirmou que a pistola calibre .38 encontrada com Veríssimo era a mesma usada para disparar contra Medrado. Para confirmar essa informação, a polícia realizará uma prova balística.
A situação se torna ainda mais alarmante quando Jeferson revela que, poucas horas após o crime, Veríssimo realizou um outro assalto nas imediações do Brooklin. Eles usaram a tática de trocar capacete e mochila para dificultar a identidade, um truque que conseguiu ludibriar a vigilância do local.
Câmeras de segurança mostraram uma movimentação suspeita, com o segundo roubo acontecendo às 11 horas do mesmo dia em que Medrado foi assassinado. A motocicleta utilizada no assalto ao ciclista foi a mesma do novo crime, evidenciando a audácia dos criminosos.
Durante a busca na casa de Suedna, a polícia apreendeu várias placas de motos, sugerindo uma rede de aluguel de materiais para a prática de crimes. Ela fornecia esses itens em troca de prioridade na aquisição de objetos roubados.
O crime chocou a comunidade. Medrado foi atacado enquanto pedalava na calçada da Rua Brigadeiro Haroldo, às 6h12 do dia 13 de fevereiro. Imagens de segurança registraram o momento do assalto, que culminou em sua tragédia. Policiais militares que passavam pelo local encontraram Medrado caído, com ferimentos no pescoço. Ele foi rapidamente levado ao Hospital das Clínicas, mas infelizmente não sobreviveu aos ferimentos.
Esse caso levanta questões sobre a segurança nas áreas públicas e a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. O que mais precisamos fazer para garantir a segurança dos ciclistas e cidadãos? A sociedade exige respostas!