A inteligência artificial (IA) não é apenas uma tendência passageira; ela tem mudado radicalmente a forma como diversas indústrias operam. Com o aumento na demanda por capacidades avançadas de armazenamento, velocidade e desempenho, os provedores de serviços em nuvem, redes de internet e outras plataformas de suporte estão em constante evolução. À medida que mais empresas adotam a IA, a necessidade por data centers modernos e eficientes se torna cada vez mais clara.

Os data centers desempenham um papel fundamental ao fornecer a energia necessária para alimentar as operações da IA. Porém, o crescimento acelerado da demanda traz desafios significativos. Anteriormente, os dados eram medidos em gigabytes e terabytes, mas agora estamos falando de petabytes (1 milhão de gigabytes) e até exabytes (1 bilhão de gigabytes). Esse aumento explosivo levanta a questão: como podemos garantir infraestrutura suficiente sem inflacionar os custos?

Mas por que a IA exige melhorias na infraestrutura?

A infraestrutura que sustenta a IA precisa se adaptar para lidar com o colossal volume de dados que é gerado e processado. A transição para um novo modelo de operação é crucial se as empresas quiserem permanecer competitivas no mercado atual. Várias publicações, como o Olhar Digital, têm destacado essa necessidade crescente de data centers que unam armazenamento, velocidade e acessibilidade de forma eficiente e econômica.

Quais inovações estão moldando o futuro da inteligência artificial?

Empresas inovadoras como a CoreWeave e a VAST Data estão na linha de frente dessa evolução. A CoreWeave não apenas fornece acesso a chips de IA da Nvidia, mas também faz investimentos significativos em tecnologia para atender às novas demandas do mercado. Já a VAST Data apresenta um sistema operacional desenvolvido especificamente para ser rápido, acessível e escalável em ambientes de computação em nuvem. Segundo Renen Hallak, CEO da VAST, a infraestrutura de dados precisa se reinventar para acomodar as novas cargas de trabalho de IA que estão emergindo.

Historicamente, o armazenamento de dados era hierárquico, mas a realidade da IA exige que todos os dados estejam sempre acessíveis. Modelos de IA, como os utilizados na indústria do entretenimento, produz demandam uma infraestrutura robusta. Por exemplo, a Disney Pixar utiliza técnicas de animação volumétrica, que exigem quantidades substanciais de dados para gerar imagens de alta qualidade.

Como as grandes empresas estão se adaptando?

Desde 2018, a Disney Pixar vem implementando animações sofisticadas e tecnologicamente avançadas, como a animação volumétrica. Eric Bermender, chefe de infraestrutura de dados e plataformas da Pixar, declarou que a IA não é facilmente integrada em infraestruturas tradicionais. Isso significa que novas soluções e serviços precisam ser desenvolvidos para apoiar quantidades sem precedentes de dados, sem sacrificar o desempenho ou aumentar os custos.

Além dessas inovações, é importante ressaltar que o impacto da IA não se limita apenas ao setor de entretenimento. Indústrias como saúde, finanças e manufatura também estão experimentando mudanças significativas. As tecnologias baseadas em IA estão ajudando a otimizar processos, melhorar a tomada de decisões e até mesmo prever tendências de mercado.

Resumindo: a revolução da inteligência artificial é um fenômeno multidimensional, e suas implicações na infraestrutura das empresas são profundas e duradouras. Com a evolução contínua da tecnologia, o que mais podemos esperar nos próximos anos?