Recentemente, entrei em contato com a jornalista argentina Soledad Vallejos, que atualmente está escrevendo um livro sobre o novo liberalismo impulsionado por Javier Milei. Assim como ela, partilho a esperança de que suas iniciativas consigam desviar a Argentina do caminho sombrio de se tornar, como Milei afirma, uma "enorme favela". Soledad relata que, até o momento, Milei tem obtido resultados positivos. O Congresso concedeu-lhe um ano para eliminar regulamentações que há muito travam o crescimento do país.

Milei, ciente da gravidade da situação, formou uma equipe de jovens economistas energéticos e dedicados para implementar sua visão. Fontes próximas ao governo informam que esses economistas se reúnem diariamente com o objetivo de desmantelar a gigantesca montanha de regulamentações que existem na Argentina. Entre suas conquistas iniciais, está a redução do controle estatal sobre os aluguéis de apartamentos, um passo importante para liberar o mercado imobiliário.

Entretanto, o trabalho está longe de ser concluído. O Instituto Cato lançou recentemente o Human Freedom Index de 2023, onde a Argentina, antes das reformas de Milei, ocupa um preocupante 158º lugar em liberdade econômica, abaixo de países como Mianmar, Iraque e Chade. É alarmante notar que a situação da liberdade econômica na Argentina é inferior a de nações que enfrentam crises profundas, como Sudão, Líbia, Vietnã e Zimbábue.

Milei desafia não somente as normas econômicas, mas também a cultura política enraizada que tem mantido a Argentina em um estado de estagnação. Se sua estratégia se mostrar eficaz, poderemos testemunhar uma transformação significativa no cenário econômico argentino, restaurando a confiança dos investidores e promovendo um ambiente mais saudável para os negócios. O que está em jogo é não apenas a recuperação econômica, mas também a restauração da dignidade e da qualidade de vida da população argentina em um futuro próximo. Fique atento, pois os próximos capítulos da história da Argentina podem ser mais emocionantes do que você imagina!