No último dia 4 de janeiro de 2025, o FBI revelou detalhes alarmantes sobre o soldado responsável pela explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao Trump International Hotel, em Las Vegas, que deixou 7 pessoas feridas e causou danos significativos ao prédio.

O sargento-mor Matthew Alan Livelsberger, um veterano do Exército dos Estados Unidos, estava lutando contra transtornos mentais, incluindo estresse pós-traumático, como confirmou a BBC News.

Livelsberger havia expressado a intenção de enviar uma mensagem contundente ao país antes de tirar sua própria vida. Anotações encontradas em seu celular indicam que ele via o atentado como um “chamado de alerta” em relação à situação política e social nos Estados Unidos.

Ele descreveu a luta interna de soldados que enfrentam guerras sem fins claros e mencionou a frustração de que o público só parece se importar com cenas de violência e espetáculos.

"Nossos soldados estão cansados de lutar em guerras sem objetivos finais ou metas claras", escreveu ele, acrescentando: "Que melhor maneira de passar minha mensagem do que uma ação com fogos de artifício e explosivos?".

Investigadores descartaram qualquer ligação com grupos terroristas, classificando o incidente como um ato isolado de suicídio, resultante de questões pessoais e psicológicas.

Era sabido que Livelsberger estava de licença nos EUA após um serviço militar na Alemanha.

O sargento também exigiu que meio pacíficos fossem tentados inicialmente, mas que estivesse preparado para a luta, desejando remover o presidente Joe Biden e os democratas do governo federal.

Essa declaração coincide com a iminente posse do presidente eleito Donald Trump (Republicano) em 20 de janeiro.

Livelsberger havia alugado o veículo em Denver e dirigido até Las Vegas, onde, dentro da caminhonete, foram encontrados não apenas explosivos, mas também armas e fogos de artifício.

As consequências desse ato de desespero levantam questões urgentes sobre a saúde mental dos veteranos de guerra e a necessidade de suporte adequado, principalmente em um momento em que o país se encontra dividido em várias questões sociais e políticas.

Este trágico evento não é apenas um lembrete sombriamente claro da luta interna de muitos soldados, mas também uma chamada para ação em relação ao apoio à saúde mental.

O que mais precisará acontecer para que a sociedade preste atenção a esses alertas? A pandemia de estresse pós-traumático entre veteranos é uma verdadeira crise que não pode mais ser ignorada!