O Comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, Eliazer Rodella, foi afastado de suas funções na noite desta sexta-feira (4) após graves denúncias de agressão feitas por sua ex-companheira, Samara Rocha Bragantini.

A Secretaria de Segurança Urbana, sob a tutela do Secretário Orlando Morando, anunciou que um processo na corregedoria será instaurado para investigar as acusações, que prometem investigar a fundo a conduta do comandante.

Samara revelou detalhes chocantes sobre os abusos que sofreu. Em um depoimento no canal 'Histórias de Divórcio' no YouTube, ela disse: “Quando eu estava com oito meses do meu filho, ele me espancou. Minha enteada, que tinha apenas 12 anos na época, estava em casa. Minha filha, de apenas 1 ano e 4 meses, presenciou a violência. Ele bateu minha cabeça na porta e deixou meus braços roxos. Fui jogada na cama com muita força.”

Esse relato expõe uma situação alarmante para a sociedade, levantando questões sobre a violência doméstica e o envio de mensagens de que ninguém está acima da lei, mesmo aqueles em posições de poder.

Se as agressões forem comprovadas, Eliazer Rodella poderá ser exonerado de suas funções, o que pode trazer um impacto significativo na segurança urbana da capital paulista. O caso ressalta a importância de campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, uma questão que ainda afeta milhares de brasileiros.

A população aguarda ansiosa por um desfecho desse caso que não só envolve a vida pessoal de Rodella, mas também a confiança da sociedade nas instituições de segurança pública.