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Alerta Econômico: Déficit Nominal Atinge R$ 1,093 Trilhão em Outubro e Impacta Futuro Financeiro do Brasil

2024-11-29

Autor: Julia

O setor público consolidado no Brasil, que engloba União, Estados, municípios e estatais, enfrentou um déficit nominal alarmante de R$ 1,093 trilhão nos últimos 12 meses até outubro. Este resultado é parte de uma tendência preocupante, com as contas públicas do país apresentando saldo negativo superior a R$ 1 trilhão por sete meses consecutivos!

De acordo com o relatório "Estatísticas Fiscais" publicado pelo Banco Central (BC) na última sexta-feira, o cálculo do déficit inclui também os altos pagamentos dos juros da dívida bruta. E não é para menos: o Brasil gastou impressionantes R$ 869,3 bilhões com juros nos últimos 12 meses até outubro, um custo que continua a subir devido à alta taxa Selic.

A taxa Selic, atualmente fixada em 11,25% ao ano, permanece em patamares elevados desde fevereiro de 2022, e as expectativas indicam uma possível alta de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em dezembro. Economistas estão cada vez mais céticos em relação às políticas fiscais do governo Luiz Inácio Lula da Silva, considerando que um ajuste mais agressivo na taxa de juros pode ser necessário para controlar essa situação crítica.

Por falar em crise, o déficit primário — que desconsidera os gastos com a dívida pública — também apresenta números alarmantes, atingindo R$ 223,5 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses até outubro, uma ligeira redução em relação ao mês anterior, que era de R$ 245,6 bilhões.

Outro ponto preocupante é a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que chegou a 78,64% do PIB em outubro, marcando o maior nível desde outubro de 2021. Este aumento de 0,4 ponto percentual em um único mês e de 7,0 pontos percentuais desde o início do governo Lula mostra a gravidade da situação econômica.

Em termos financeiros, a dívida bruta do Brasil ultrapassa, pela primeira vez na história, a marca de R$ 9 trilhões, um reflexo das dificuldades crescentes e da necessidade urgente de revisão nas políticas econômicas para evitar um colapso total.

A pergunta que fica é: até onde o Brasil vai tolerar essa situação antes de agir? O futuro econômico do país depende urgentemente de soluções eficientes e eficazes!