Um novo estudo da Universidade de Surrey, na Inglaterra, acende um sinal de alerta sobre a mpox, doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos, que está mostrando sinais alarmantes de transmissibilidade entre humanos. Com a rápida disseminação da variante 1B do vírus, que já foi detectada em várias regiões da África, Ásia e Europa, os pesquisadores destacam que a potencialização de mutações genéticas pode estar tornando essa infecção uma séria ameaça à saúde global.

Após ser classificada como emergência pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022, a mpox demonstrou que o contato próximo é uma via significativa de propagação, aumentando o número de cadeias de transmissão e surtos mais duradouros. As mutações descobertas são impulsionadas por enzimas presentes no corpo humano, o que pode estar alterando as propriedades virais do agente patogênico.

Os cientistas temem que essa adaptação possa facilitar ainda mais a transmissão entre os humanos, potencialmente criando condições propícias para uma nova pandemia. Os dados preocupantes foram publicados na prestigiosa revista Nature Medicine e seguem o panorama crescente de infecções pelo vírus.

É importante lembrar que a mpox provoca sintomas como lesões na pele, febre, fadiga e dores. A doença foi identificada pela primeira vez no final da década de 1950, e, nos últimos 3 a 4 anos, a evidência de mutações está crescendo, o que facilita a transmissão de pessoa para pessoa. Embora mais da metade das variantes detectadas entre 2018 e 2022 sejam consideradas 'silenciosas', a possibilidade de uma mudança drástica em seu comportamento infeccioso não deve ser ignorada.

A transmissibilidade peculiar deste vírus demanda um contato físico prolongado, semelhantes a algumas outras infecções, como a Covid-19, evidenciando que certas populações, especialmente as mais vulneráveis, estão em risco aumentado.

Diante desse cenário, vacinas já existentes podem oferecer alguma proteção contra a mpox, e já existem movimentos em curso para a aprovação de vacinas de uso emergencial, o que poderá ajudar a conter novos surtos. As autoridades de saúde, incluindo a OMS, estão atentas ao desenvolvimento da situação, reforçando a importância de medidas preventivas. Fique ligado nas atualizações, pois esta história pode mudar rapidamente!