ALERTA no Rio Tocantins: Vazamento de ácido após desabamento de ponte gera riscos ambientais!
2025-01-06
Autor: Carolina
ALERTA no Rio Tocantins: Vazamento de ácido após desabamento de ponte gera riscos ambientais!
Na última segunda-feira (6 de janeiro de 2025), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) confirmou a existência de fissuras no tanque de um dos caminhões que afundou no Rio Tocantins como consequência do colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão. O caminhão, pertencente à empresa Pira-Quimica, transportava impressionantes 23.000 litros de ácido sulfúrico, um material altamente tóxico que pode causar sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Essa informação foi revelada por mergulhadores que, durante a operação de busca e resgate que se iniciou após a tragédia, encontraram duas fissuras no tanque na sexta-feira (3 de janeiro). A Marinha do Brasil foi a primeira a levantar a suspeita de um possível vazamento, preocupando a comunidade local e autoridades.
O Ibama, em nota, informou que foram solicitados relatórios oficiais da Pira-Quimica, que devem ser encaminhados até quinta-feira (9 de janeiro). Os dados preliminares indicam que a qualidade da água do Rio Tocantins permanece dentro dos padrões normais, sem alteração significativa, conforme estudos realizados em parceria com a ANA (Agência Nacional de Águas) e a Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais) do Maranhão.
Apesar das análises até o momento não mostrarem contaminação, essa situação demanda atenção redobrada. O Ibama está monitorando diariamente a qualidade da água e desencadeou um plano de emergência ambiental em conjunto com suas superintendências nos estados afetados.
Além do caminhão da Pira-Quimica, o desabamento da ponte também resultou na queda de outros dois caminhões que transportavam produtos perigosos. Um deles, da empresa Videira, continha 40.000 litros de ácido sulfúrico; os mergulhadores confirmaram que o tanque desse veículo está intacto. Já o terceiro caminhão, da Suminoto, levava bombonas de agrotóxico, e a sondagem de sua carga deve ser feita por mergulhadores ainda esta semana.
Todas as empresas envolvidas, junto ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), foram notificadas a apresentar Planos de Atendimento à Emergência (PAEs), que incluem uma análise de risco para a retirada dos veículos e produtos que permanecem submersos.
A ponte Juscelino Kubitschek desabou na tarde do dia 22 de dezembro de 2024, num evento catastrófico que exigiu uma vasta operação de busca e resgate, contando com a atuação de bombeiros, empresas privadas e estruturas de transporte aéreo.
Atualmente, o tráfego entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que eram conectadas pela ponte, está sendo feito por rotas alternativas. O Dnit já anunciou que, após a conclusão das operações de resgate, implementará um sistema de balsas para garantir a travessia de veículos sem custo adicional para os usuários.
É importante que a população se mantenha informada e atenta a quaisquer novidades sobre a situação, uma vez que os riscos podem evoluir inesperadamente. Fique ligado e proteja o meio ambiente – sua saúde e segurança dependem disso!