Na última terça-feira à noite e na manhã seguinte, diversos indicados para o gabinete de Donald Trump foram alvo de "ameaças violentas", incluindo ameaças de bomba e até golpes físicos. A informação foi revelada pela porta-voz do presidente eleito dos Estados Unidos, Karoline Leavitt, nesta quarta-feira.

Embora Leavitt não tenha fornecido nomes específicos dos alvos e nem detalhes sobre a natureza das ameaças, ela enfatizou que as autoridades policiais agiram prontamente para assegurar a segurança dos indivíduos ameaçados. Segundo ela, as ameaças variaram desde ataques de bomba a ações conhecidas como 'swatting', em que um crime fictício é reportado para chamar uma resposta policial pesada e armada na casa de alguém.

Leavitt declarou firme que, sob a liderança de Trump, "atos perigosos de intimidação e violência não vão nos deter". Essa postura reflete a resiliência política de Trump, que tem feito uma série de indicações para seu gabinete e outros postos de relevância no governo desde sua vitória nas eleições de 5 de novembro.

Vale recordar que essas ameaças vêm na esteira de episódios anteriores de violência e ameaças direcionadas a Trump. Em julho, o ex-presidente foi ferido superficialmente na orelha durante uma tentativa de assassinato na Pensilvânia. Um mês depois, outro incidente alarmante ocorreu em setembro, quando um homem foi acusado de tentativa de assassinato após ser flagrado portando um rifle nas proximidades de um dos destinos de golfe de Trump na Flórida.

Esses eventos levantam questões sobre a segurança das figuras políticas e a crescente polarização no país. Apesar do clima de tensão, Trump não se manifestou publicamente sobre as ameaças recentes, o que gera um clima de inquietação entre seus apoiadores e críticos.