Nesta quinta-feira (3), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se reúne para discutir a expansão da Starlink, a revolucionária empresa de internet via satélite de Elon Musk. O plano envolve o lançamento de mais 7.500 satélites não geoestacionários, o que promete aumentar significativamente a cobertura de internet em áreas remotas do Brasil.

Os satélites não geoestacionários, operando em "baixa órbita", se movem em relação à Terra, permitindo que a Starlink forneça internet de alta velocidade em regiões que, até o momento, sofreram com a falta de acesso à infraestrutura tradicional de telecomunicações.

Atualmente, a Starlink já possui autorização da Anatel para operar 4.408 satélites até 28 de março de 2027, e a análise da Anatel se concentra em entender os impactos dessa expansão na tecnologia de internet e na segurança dos dados dos usuários.

Em comunicado, a agência enfatizou a importância de uma verificação rigorosa quanto ao uso eficiente do espectro e da órbita satelital. Isso é crucial, especialmente em um contexto onde novas tecnologias estão sendo integradas ao sistema existente – os satélites tradicionais geoestacionários.

Contudo, a Anatel apontou que o pedido de análise técnica poderia ter sido feito para qualquer sistema de satélites de baixa órbita, mas como a Starlink é o primeiro grande sistema autorizado no Brasil, a análise precisa ser aprofundada para garantir que todos os aspectos sejam considerados.

Mas o que exatamente é a Starlink e como ela funciona? A Starlink é uma constelação de satélites que se conecta a dispositivos na Terra, oferecendo internet de alta velocidade a preços competitivos. O serviço já está disponível em várias partes do mundo e é uma solução promissora para áreas rurais e de difícil acesso.

Além da Starlink, a competição está se intensificando no Brasil com outras empresas, como a Telebras, que estabeleceu uma parceria com a chinesa SpaceSail para oferecer serviços semelhantes de internet via satélite. Isso mostra que o mercado de telecomunicações no Brasil está se transformando, com novas oportunidades e desafios surgindo.

Com um regulamento que surgiu em 2021, a Anatel busca garantir que os sistemas de satélites interajam de maneira a promover uma competividade saudável, evitando qualquer tipo de monopolização no setor. Essa situação pode abrir portas para um futuro mais conectado no Brasil, onde cada vez mais brasileiros têm acesso à internet de alta qualidade, independentemente de onde estejam.

Fique atento! O futuro da internet no Brasil pode estar prestes a mudar radicalmente com essa proposta da Starlink.