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Andrê Balada se despede do futebol e revela verdades sobre sua vida: “Sou muito mais do que o rótulo de baladeiro!”

2024-10-04

O icônico ex-jogador de futebol, Andrê Balada, decidiu pendurar as chuteiras aos 34 anos, deixando para trás uma carreira marcada por altos e baixos e uma imagem que sempre o acompanhou: a de “baladeiro”. Agora, longe dos gramados, ele desabafa sobre suas experiências no mundo do futebol, suas polêmicas e a vida após a aposentadoria.

Festa ou responsabilidade? A pressão da fama

Durante a entrevista de 1h20, o atleta fez questão de esclarecer que seu apelido de “balada” prejudicou sua imagem. Embora seja reconhecido como um jogador de talento, Andrê contou que muitas pessoas o rotularam como irresponsável e ligado ao álcool, algo que ele nega veemente. Para ele, aproveitar a vida e sair com amigos não significa ter problemas com álcool ou ser uma pessoa de mau caráter.

“Não sou alcoólatra e sempre mantive a ética e a profissionalidade dentro de campo”, afirma. "É triste ver que muitos rotulam sem conhecer a fundo a realidade do outro. Meus amigos e familiares sabem quem eu realmente sou."

Aprendizados e transições: a nova fase da vida

Andrê destacou ainda que, embora tenha decidido se afastar do futebol profissional, ele não se vê aposentado, mas sim em uma transição de carreira. “Estou começando um novo capítulo, onde pretendo aplicar meus conhecimentos na gestão do futebol, passando toda a minha experiência aos jovens jogadores”, revelou.

Além da gestão na Cabofriense, Andrê está também se envolvendo com projetos sociais em Cabo Frio, buscando ajudar jovens talentos a não cometer os mesmos erros que ele cometeu ao longo da carreira devido à pressão e à exposição.

Reflexões sobre a saúde mental no futebol

O ex-jogador também discutiu a importância da saúde mental no esporte. “A pressão é imensa, e muitos atletas enfrentam problemas psicológicos que não são vistos por trás do glamour do futebol. Precisamos dar atenção a isso.” Ele expressou sua preocupação com o aumento de casos de depressão e outros conflitos emocionais entre os jovens no esporte.

Momentos marcantes e amizades para a vida toda

Andrê se lembrou de importantes momentos em sua carreira, especialmente quando jogou ao lado de Neymar e Ronaldinho Gaúcho. “Foi uma experiência indescritível. Cada dia era uma nova chance de aprender com esses craques. Eles são realmente incríveis e houveram momentos de pura magia em campo”, emocionou-se.

O futuro e a nova identidade de Andrê

A aposentadoria não é um ponto final, mas sim um novo começo para Andrê. “Quero deixar a 'balada' para trás e talvez começar a ser chamado de. ‘CEO’”, brinca. O compromisso do ex-jogador agora é com sua carreira como gestor e com sua contribuição ao futebol de base, cuidando para que as novas gerações possam ter um caminho menos turbulento.

Em resumo, Andrê Balada se despede do futebol, mas não de suas paixões. Ele é um exemplo de que é possível reinventar-se e buscar novos horizontes, mostrando que além do atleta, existe uma pessoa com sonhos, desafios e uma história que merece ser contada.