📷 Como um mestre do xadrez, Trump move suas peças para atender aos interesses dos Estados Unidos. Com um estilo muitas vezes polêmico, ele lança declarações bombásticas em um esforço para forçar negociações. Confira os principais movimentos dele nos infográficos a seguir.

🌍 Os ataques de Trump vão além do cenário internacional. O presidente americano lançou uma massiva operação de deportação de imigrantes ilegais, apoiou a prisão de estudantes pró-Palestina e extinguiu políticas de diversidade em órgãos federais.

📉 No cenário interno, a popularidade de Trump tem enfrentado desafios significativos. Segundo a média de pesquisas calculada pelo estatístico Nate Silver, seu apoio caiu, especialmente em meio ao temor de que tarifas elevadas possam aumentar a inflação e o custo de vida. Enquanto isso, alguns líderes de países considerados "rivais" estão vendo suas aprovações aumentarem.

🤔 Para Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, a administração de Trump reflete um cenário dividido dentro dos EUA. Duas correntes principais emergem: uma que defende um isolamento rigoroso e outra que adota uma postura extremamente intervencionista, buscando ampliar a influência americana no exterior. "Diante dessa tensão, surgem termos inusitados, como isolacionismo neoimperialista, que refletem a contradição entre se isolar e expandir sua influência global", aponta.

🌍 Na Europa, as frentes de ataque de Trump se concentram em tarifas contra a União Europeia e no conflito entre Ucrânia e Rússia. Embora esses temas pareçam distintos, ambos visam a um objetivo comum: o financeiro. Trump acredita que elevar tarifas tornaria a produção americana mais competitiva, ao mesmo tempo que busca pressionar a UE a reduzir taxas sobre produtos americanos.

💰 Quanto ao conflito entre Ucrânia e Rússia, Trump está de olho na exploração de minérios na Ucrânia, afirmando que isso ajudaria a recuperar os investimentos que os EUA fizeram no país durante a guerra. A resposta da União Europeia a quaisquer novas tarifas está clara: a promessa de retaliação. A discussão entre líderes europeus sobre a redução da dependência dos EUA cresce, especialmente em questões de segurança.

🚨 No Norte da América, ele atua em duas frentes: além das tarifas, Trump expressou a intenção de anexar o Canadá e a Groenlândia, enfatizando a necessidade de políticas mais rígidas para conter a imigração. Os vizinhos do Norte, por sua vez, estão reafirmando sua soberania e anunciando tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. No caso da Groenlândia, as autoridades já deixaram claro que a ilha não está à venda, e a possibilidade de um referendo sobre independência começa a ganhar forma.

🌎 Na América Central e do Sul, os interesses de Trump se concentram em imigração, influência da China e tarifas sobre produtos. O presidente sugeriu a tomada do Canal do Panamá, alegando que o controle da passagem seria vital para os interesses americanos e criticando tarifas aplicadas pelo governo panamenho. Em relação ao Brasil, a carga tributária e as tarifas impostas por nosso país a produtos americanos estão na mira do presidente, que busca medidas severas.

🌏 Por fim, na Ásia e no Oriente Médio, as tensões comerciais com a China e as pressões contra o Irã dominam a agenda. O objetivo declarado de Trump é reverter o déficit comercial com a China, impondo tarifas severas, e impedir o avanço do Irã na corrida armamentista nuclear. Contudo, as reações da China são firmes, com uma promessa de retaliação contra produtos americanos. A postura de Trump em relação ao Irã inclui operações militares e uma proposta controversa para administrar a Faixa de Gaza como um destino turístico.

🔍 O que pode ser visto nestes movimentos complexos é uma estratégia que visa reforçar o poderio econômico e militar dos EUA, ao mesmo tempo em que causa impactos significativos nas relações internacionais e nas políticas locais dos países envolvidos. Como isso refletirá nas eleições de 2024 e nas relações globais nos próximos anos? Acompanhe as novas movimentações deste tabuleiro global e seu impacto nas próximas eleições e nas estratégias econômicas mundiais.