As gigantes da tecnologia dos Estados Unidos, conhecidas como "Sete Magníficas" — Nvidia, Tesla, Microsoft, Meta, Apple, Alphabet e Amazon — estão enfrentando sérias dificuldades financeiras. Em contrapartida, o grupo das "Dez Incríveis" da China — composto por Alibaba, Tencent, Meituan, Xiaomi, JD.Com, NetEase, Baidu, BYD, Geely e SMIC — está se destacando no cenário global. A pergunta que fica é: seria este o momento de reajustar nosso foco nas empresas chinesas? Segundo YT Boon, chefe de temáticas para a Ásia da Neuberger Berman, a resposta é um claro sim.

Um marco crucial nesse contexto é o surgimento da DeepSeek, uma empresa chinesa que está revolucionando o campo da inteligência artificial, ao desenvolver tecnologias mais acessíveis. Este avanço pode sinalizar uma nova onda de investimentos no setor de IA na China, beneficiando as principais empresas do país.

Em um recente relatório, os estrategistas Kinger Lau e Thimothy Moe, do Goldman Sachs, afirmaram que "a China está de volta ao radar dos investidores". Eles destacaram que o interesse e o engajamento dos investidores em ações chinesas estão no seu ponto mais alto desde o pico histórico do mercado em 2021.

Enquanto isso, a Microsoft, sob a liderança de Priscyla Laham, está se preparando para um crescimento significativo. A empresa, que celebrou 50 anos de inovação recentemente, está direcionando US$ 80 bilhões para o investimento em centros de dados e infraestrutura de nuvem com foco em IA, com planos de aumentar esses gastos no próximo ano. Para o Brasil, a expectativa é de um investimento de R$ 14,7 bilhões, aumentando sua presença no país onde está operando há mais de três décadas.

No Japão, a situação não é tão otimista. De acordo com o Centro de Pesquisa Econômica do Japão (JCER), o país pode despencar da 29ª posição para a 45ª em PIB per capita até 2075. A falta de reformas em inteligência artificial e no mercado de trabalho pode levar o Japão a um crescimento estagnado, enquanto os Estados Unidos e a China se manterão no topo do ranking mundial de PIB, impulsionados por ganhos de produtividade em setores como serviços financeiros e seguros.

Fique atento às mudanças no panorama tecnológico! Será que as "Sete Magníficas" conseguirão se reinventar diante desses desafios crescentes? Compartilhe suas opiniões!