Assassinato e Segredos: O Chocante Caso de Rafaela Costa e a Busca Incômoda na Internet
2024-11-19
Autor: Ana
O Caso de Rafaela Costa
Rafaela Costa, viúva de Igor Peretto, realizou várias pesquisas na internet após o brutal assassinato de seu marido em Praia Grande, São Paulo. As buscas da mulher, que vão desde questões perturbadoras como "quanto tempo o corpo começa a feder?" até "como privar o Instagram?", foram reveladas em um extenso relatório da Polícia Civil que está agora em posse da Justiça.
A Noite do Crime
Na noite do crime, ocorrido em 31 de agosto, Rafaela, junto de Marcelly Peretto, sua cunhada, e Mario Vitorino, o cunhado, foi identificada como uma das principais envolvidas na premeditação da morte de Igor. De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a motivação do crime está ligada a um triângulo amoroso complicado, onde Igor se tornou um obstáculo.
Pesquisas Inquietantes
O relatório detalha que, logo após a fatalidade, Rafaela utilizou seu celular de diversas formas: fez pesquisas sobre o mau cheiro de um corpo, acessou o Instagram e até procurou por locais usando um aplicativo GPS. As autoridades consideraram especialmente inquietante seu interesse em como privar sua conta no Instagram, passando de um perfil público, voltado para ganhar seguidores, para um ambiente mais reservado, onde poucas pessoas teriam acesso.
Uma Sequência Alarmante de Buscas
A sequência de buscas feitas por Rafaela no dia do assassinato é tanto intrigante quanto alarmante. Entre as locais procuram, estavam Chã Grande, sua cidade natal em Pernambuco, e Pindamonhangaba, onde se hospedou em um motel logo após o crime, juntamente com Mario.
Por exemplo, às 9h44 do dia 31, Rafaela repetiu a busca sobre o tempo em que um corpo começa a feder, o que para a polícia foi uma evidência "chocante" da frieza e do planejamento da ação. Minutos depois, ela pesquisou sobre como transformar sua conta do Instagram em privada, possivelmente tentando evitar que qualquer um pudesse conectar os pontos entre sua vida online e o crime.
A Pesquisa do Próprio Nome
No dia 6 de setembro, após se entregar à polícia, Rafaela procurou seu próprio nome três vezes. Este comportamento suscitou preocupações sobre seu estado mental e a rapidez com que estava tentando controlar a narrativa após o assassinato.
Indícios de Planejamento
As investigações também revelaram que Mario estava escondido na casa de um tio de Rafaela quando foi capturado. A troca de mensagens e chamadas entre eles antes e depois do crime indicaram um planejamento meticuloso. O MP-SP acredita que a morte de Igor trazia uma "vantagem financeira" para os acusados, que teriam se beneficiado da herança e da rédea da loja que mantinha com Igor.
Amor e Traição
Depoimentos também indicam que Igor, em seus momentos finais, expressou amor por Rafaela, revelando uma traição profundamente trágica. Testemunhas afirmaram que ele parecia desconectado do que estava prestes a acontecer.
Inconsistências nas Versões
A história ainda revela que as versões apresentadas por Mario e Marcelly não se alinhavam corretamente, mostrando inconsistências que poderiam complicar a defesa deles. As reconstituições do crime, incluindo um detalhamento em quadrinhos, foram feitas para ajudar na clareza do caso.
A Defesa de Rafaela
Rafaela, agora envolta em acusações pesadas, tentará se defender em tribunal, afirmando que não planejara a morte do marido e que as evidências apresentadas pela polícia não devem ser vistas de forma isolada, mas sim no contexto de todo o relacionamento conturbado entre os envolvidos.
Conclusão
Resta acompanhar o desdobramento desse caso que não só choca pela brutalidade, mas também pelos segredos e traições que levaram a um crime tão hediondo. O que mais a investigação revelará sobre os laços sombrios que uniam as partes envolvidas? A busca por respostas continua.