O asteroide 2014 TN17 passou 'raspando' pela Terra nesta quarta-feira (26), às 8h30, horário de Brasília, despertando a atenção da comunidade científica. Com um diâmetro estimado de 165 metros, esse corpo celeste foi classificado como 'potencialmente perigoso' pela NASA, uma vez que sua trajetória trouxe-o a apenas 5,1 milhões de quilômetros de nós, o que corresponde a aproximadamente 13 vezes a distância entre a Terra e a Lua.

A NASA informou que esta é a maior aproximação do asteroide em 300 anos, com base em simulações que analisam sobrevoos desde 1906 até 2200. Em comparação, caso o asteroide colidisse com nosso planeta, ele teria a capacidade de causar destruição equivalente a uma cidade inteira, algo que realmente nos faz refletir sobre o impacto que esses objetos podem ter em nossas vidas.

O tamanho do 2014 TN17 é notável; ele é similar à altura da famosa Pirâmide de Gizé, no Egito, ou até mesmo ao imponente Edifício Itália, em São Paulo, que possui 46 andares.

Embora o asteroide estivesse distante demais para ser detectado por telescópios amadores, ele foi cuidadosamente monitorado pela NASA através do Goldstone Solar System Radar (GSSR). Este radar especial permite que os cientistas estudem a composição e o comportamento de asteroides e outros corpos celestes, ajudando na previsão de quaisquer potenciais ameaças que possam surgir no futuro.

Vale ressaltar que eventos como esses são comuns, mas muitos deles saem sem serem percebidos. A vigilância constante e a capacidade de resposta da NASA e de outras agências espaciais são essenciais para garantir a segurança do nosso planeta. E a pergunta que fica é: estaremos prontos para enfrentar uma ameaça real de impacto? Fique atento, pois a próxima 'visita' de um asteroide pode ser mais próxima do que imaginamos!