Ataque a Tiros em Ônibus na Cisjordânia Mata 3 Israelenses; Netanyahu Promete Vingança Imediata!
2025-01-06
Autor: Julia
Um ataque devastador ocorreu na vila palestina de Al-Funduq, localizada em uma das principais estradas leste-oeste da Cisjordânia, resultando na morte de três israelenses, duas mulheres com aproximadamente 60 anos e um homem de cerca de 40 anos, de acordo com informações do MDA. Entre as vítimas, um sargento da polícia também foi identificado, e o motorista do ônibus, de 63 anos, está em estado grave.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não poupou palavras ao prometer "encontrar os desprezíveis assassinos" responsáveis pelo ataque e fazer "justiça com eles e com todos os que os apoiaram. Ninguém será poupado!" O exército israelense já está mobilizado em busca dos envolvidos na tragédia.
Curiosamente, o grupo terrorista Hamas fez uma declaração pública elogiando o ataque, mas não assumiu a responsabilidade direta. Não houve reações imediatas das autoridades palestinas na região, em meio a um contexto de crescente tensão.
Desde que o Hamas lançou um ataque massivo em Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou em um conflito aberto na faixa de Gaza, a violência na Cisjordânia aumentou consideravelmente. Há relatos de que pelo menos 838 palestinos perderam a vida nas operações militares israelenses, desde que a guerra começou. Oficialmente, essas vítimas incluem não apenas terroristas em confrontos, mas também civis e manifestantes, que muitas vezes se encontram no local errado na hora errada.
Nos últimos anos, a violência tem se tornado uma realidade cotidiana, com palestinos recorrendo a ataques armados, facadas e atropelamentos contra israelenses. Israel intensificou as operações militares que ocorrem quase que diariamente, levando a confrontos frequentes. Além disso, tem havido um aumento alarmante nos ataques de colonos israelenses contra a população palestina, fazendo com que os Estados Unidos impusessem sanções a alguns desses grupos.
Desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel controla a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, terras que os palestinos reivindicam para a formação de seu futuro Estado. Atualmente, há mais de 500 mil colonos israelenses vivendo em mais de 100 assentamentos na Cisjordânia, muitos dos quais são considerados ilegais pela comunidade internacional.
O início deste conflito pode ser atribuído a um ataque surpresa liderado pelo Hamas, que resultou em cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e o sequestro de aproximadamente 250 pessoas, algumas das quais ainda permanecem em Gaza. Estima-se que pelo menos um terço dos reféns já esteja entre os mortos.
Como resposta ao ataque inicial, Israel lançou uma série de ofensivas aéreas e terrestres em Gaza, que resultaram na morte de mais de 45.800 palestinos, segundo fontes locais. A situação continua desesperadora, especialmente para mulheres e crianças, que representam mais da metade dos mortos, sem contagem precisa de quantos eram militantes. O exército israelense afirma ter neutralizado mais de 17 mil combatentes, embora não tenha apresentado provas para essas alegações. Atualmente, não existe perspectiva de um cessar-fogo duradouro, colocando a população sob uma pressão constante e uma situação de insegurança.