247 - O jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria provocativa intitulada "Lula será presidente mais velho a deixar cargo na história do Brasil; veja ranking". O artigo questiona a idade avançada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), insinuando que sua saúde e idade podem interferir nas eleições de 2026.

Na análise, a Folha revive momentos como o acidente doméstico enfrentado por Lula e faz comparações com outros líderes, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que decidiu não concorrer à reeleição em meio a dúvidas sobre sua capacidade. Além disso, menciona declarações de Lula, como a de que "governar não é jogar futebol" e sua insistente afirmação de que se sente com um "tesão de jovem".

Internautas e analistas consideraram a matéria como um ataque etarista, que visa desqualificar Lula com base puramente em sua idade, desviando a atenção dos resultados efetivos de sua governança.

O timing da publicação é relevante, considerando o ambiente de ataques intensificados ao governo. Apesar de Lula fechar 2024 com importantes conquistas, como a menor taxa de desemprego já registrada e um crescimento do PIB de quase 4%, ele continua a enfrentar oposição feroz de grandes grupos financeiros e de mídia, que pretendem desestabilizá-lo antes das próximas eleições.

Essas táticas de desestabilização são recorrentes na política brasileira. Casos semelhantes foram observados em junho de 2013 e durante a operação Lava Jato, quando interesses internos e externos se uniram para fragilizar o governo e as estatais. Nesta nova fase, além das especulações sobre a saúde do presidente, também surgem ataques negativos em relação ao real e campanhas de desinformação, como alegações infundadas sobre o "rombo das estatais". Enquanto isso, o eleitorado continua atento a essas manobras, questionando se a crítica é realmente sobre Lula ou apenas uma tentativa de minar sua relevância política.