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Ataque russo coloca toda a Ucrânia em estado de alerta e força Polônia a enviar caças para a fronteira

2025-04-06

Autor: Carolina

Um ataque devastador da Rússia resultou em uma morte e deixou toda a Ucrânia sob alta tensão, levando a Polônia a incrementar suas defesas aéreas com o envio de caças para a fronteira na madrugada deste domingo (6 de abril de 2025). Várias explosões e incêndios foram registrados na capital ucraniana, Kiev, onde áreas residenciais foram diretamente atingidas.

De acordo com o governo local, pelo menos três pessoas foram feridas durante o ataque. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, orientou a população a permanecer em abrigos para garantir a segurança. As explosões, ouvidas em diversas partes da cidade, foram descritas por testemunhas como sendo resultado da atuação de unidades de defesa aérea ucranianas.

As autoridades ucranianas relataram que 23 mísseis e 109 drones foram lançados pela Rússia durante a madrugada, com parte dos ataques sendo interceptada pelas forças de defesa da Ucrânia. O elenco de ataques tem sido uma constante nas últimas semanas, elevando a preocupação da comunidade internacional sobre a escalada do conflito.

Desde 2022, a Polônia está em estado de alerta máximo para objetos que possam entrar em seu espaço aéreo, especialmente após um míssil ucraniano desviado ter atingido a vila de Przewodów, resultando na morte de duas pessoas. Desde então, caças poloneses têm sido enviados para a região da fronteira sempre que a Rússia intensifica seus ataques, refletindo a preocupação de Varsóvia com a segurança nacional. A Polônia é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que a protege em caso de agressões.

Nos últimos dias, os ataques a Kiev ocorreram apenas dois dias após um bombardeio russo que resultou na morte de pelo menos 19 pessoas, incluindo nove crianças, na cidade de Kryvyi Rih. A Rússia, por sua vez, tem acusado a Ucrânia de perpetrar ataques, aumentando a retórica hostil entre os dois países.

O cenário atual levanta questões sobre a segurança na Europa Oriental e a resposta dos aliados da Ucrânia, que continuam a monitorar a situação de perto enquanto buscam formas de apoiar o país em sua luta contra a agressão russa.