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Ataques aéreos israelenses em Gaza: Mesquita e escola sob fogo cruzado!

2024-10-06

Autor: Lucas

O conflito em Gaza se intensifica novamente com os recentes ataques aéreos israelenses que, segundo os militares, visavam "terroristas do Hamas" associados a centros de comando localizados na Escola Ibn Rushd e na Mesquita Shuhada al-Aqsa, em Deir al-Balah. As autoridades israenses afirmam que esses ataques são necessários para neutralizar ameaças, mas o Hamas nega as alegações de que utiliza instalações civis para fins militares.

O imã Ahmed Fleet, em estado de choque, respondeu sobre o ataque à mesquita, que está em sua comunidade há 20 anos. "Retirando Alcorões dos escombros, não consigo acreditar que isso aconteceu", destacou.

Recentemente, autoridades de saúde palestinas relataram que outros 20 cidadãos perderam a vida no norte de Gaza em decorrência de um ataque que também envolveu tanques israelenses, gerando uma onda de evacuação entre os moradores.

Além disso, o escritório de mídia do governo de Gaza denunciou que Israel atacou 27 residências, escolas e abrigos para desalojados nas últimas 48 horas. Esses números revelam a gravidade da situação humanitária na região.

Um ataque aéreo em Rafah, perto da fronteira com o Egito, resultou na morte de três palestinos e demonstra que a operação militar israelense está longe de terminar, mesmo após meses de intensificação dos conflitos desde maio.

Este aumento nos ataques ocorre enquanto se aproxima o primeiro aniversário do confronto que começou com o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, resultando em um saldo trágico de 1.200 vidas israelenses perdidas e cerca de 250 reféns capturados.

Desde então, as forças israelenses responderam de forma contundente, com estimativas de quase 42.000 mortes de palestinos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza, além do deslocamento de 2,3 milhões de habitantes da região, criando uma devastadora crise de fome e levantando preocupações sobre genocídio no cenário internacional.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha lançou um apelo urgente para que todas as partes envolvidas garantam a proteção dos civis. Em meio a este ano de tragédias e separações, muitos ainda permanecem detidos e a dor de milhares de famílias continua sem resposta. A comunidade internacional observa de perto, mas o futuro ainda é incerto.