A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta crucial sobre a crescente incidência de golpes na internet que envolvem serviços fraudulentos para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Esses criminosos estão criando formulários que imitam os oficiais na tentativa de coletar dados pessoais e aplicar cobranças indevidas. Isso é um grande risco para a segurança dos cidadãos!

Vale destacar que a emissão do CIVP é totalmente gratuita e pode ser feita de maneira simples através do portal de serviços do governo federal ou pelo aplicativo "Meu SUS Digital".

Validade Vitalícia do CIVP

Desde 2014, o CIVP possui validade vitalícia, o que significa que tanto os certificados novos quanto os antigos, que antes tinham data estipulada, agora são considerados válidos de forma indeterminada. Portanto, se você já possui um CIVP, não precisa solicitar um novo, desde que o documento esteja em boas condições.

Para quem já se vacinou contra a febre amarela e ainda não possui o Certificado Internacional de Vacinação, existem duas maneiras práticas de obtê-lo:

1. **Aplicativo "Meu SUS Digital"**: Este é o método mais ágil e user-friendly, com informações diretamente das salas de vacina.

2. **Portal Gov.br**: Se o CIVP não estiver disponível no aplicativo, você pode solicitar o certificado pelo serviço "Tirar o Certificado Internacional de Vacinação" no site do governo.

Recuperação do CIVP

Caso você já possua o CIVP emitido pela Anvisa e precise recuperá-lo, acesse o Gov.br e escolha a opção "Desejo recuperar meu CIVP emitido presencialmente". O sistema validará automaticamente as informações do seu CPF e, em até 60 minutos, enviará o certificado ou informará a ausência de registro.

Diversidade de Formatos do CIVP

É importante ressaltar que existem diferentes formatos do CIVP disponíveis no Brasil, todos seguindo o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). Assim, mesmo que o seu certificado não possua QR code ou código de autenticação, mas seja um cartão com assinatura manual, ele ainda é válido e deve ser aceito pelas companhias aéreas.

Alternativa para quem não pode se vacinar

Além disso, as pessoas que não podem receber a vacina contra a febre amarela, por questões de saúde, não receberão o CIVP. No entanto, podem viajar portando um atestado médico. Este documento não precisa seguir um modelo específico, mas deve conter informações essenciais como o nome completo e número do documento do viajante, a justificativa da contraindicação para a vacina, e a identificação e assinatura do médico responsável. É preferível que o atestado seja redigido em inglês ou espanhol.

Em tempos de golpes, é fundamental manter-se informado e agir com cautela ao solicitar documentos oficiais. Compartilhe esta informação e ajude a proteger seus amigos e familiares desses golpes perigosos! O conhecimento é a nossa melhor defesa!