Atenção! Quais Asteroides Podem Colidir com a Terra?
2024-11-18
Autor: Carolina
Na manhã de quarta-feira, 4 de outubro de 2024, o asteroide 2024 RW1 colidiu com a Terra sem aviso prévio. Com apenas um metro de diâmetro, ele foi surpreendentemente não detectado antes da colisão. Por sorte, o asteroide se desintegrou ao entrar na atmosfera, sem causar danos. Este incidente alarmante destaca a urgente necessidade de monitoramento constante dos corpos celestes próximos à Terra.
Dados da NASA revelam que cerca de 48,5 toneladas de material meteórico atingem a Terra todos os dias. Para identificar e rastrear esses objetos com antecedência, a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) têm colaborado, empregando tecnologias de ponta para categorizar os Objetos Próximos da Terra (NEOs).
Como a NASA e a ESA monitoram os asteroides?
Ambas as agências utilizam uma vasta gama de tecnologias, que vão desde telescópios terrestres até satélites, para rastrear asteroides que possam representar uma ameaça. Este trabalho contínuo de vigilância não apenas permite que medidas preventivas sejam planejadas, mas também fornece tempo suficiente para evitar potenciais desastres. A detecção precoce é crucial, pois, em casos de perigo real, as agências espaciais podem ajustar as trajetórias dos asteroides por meio de explosões controladas ou outros métodos criativos de desvio que estão em desenvolvimento.
Quais são os asteroides mais perigosos atualmente monitorados?
A Terra está sob constante vigilância de asteroides que, se colidirem com o planeta, podem causar danos irreparáveis. Entre os asteroides mais notórios por sua potencial ameaça estão:
Asteroide Bennu
Descoberto em 1999, o asteroide Bennu, com cerca de 67 milhões de toneladas e um diâmetro de 0,49 km, é monitorado devido à sua chance significativa de colidir com a Terra em 2182. Se isso ocorrer, a energia liberada seria equivalente a enormes explosões de TNT.
Asteroide 2023 DW
Paradoxalmente apelidado de “Asteroide do Dia dos Namorados”, devido à sua possível colisão em 14 de fevereiro de 2046, tem um diâmetro de 50 metros e uma chance de 1 em 607 de impactar a Terra. A velocidade de 21,78 km/s poderia provocar destruição semelhante ao evento de Chelyabinsk em 2013, onde a explosão de um meteoro causou danos em diversas cidades da Rússia.
Esses asteroides são monitorados de perto para avaliar suas trajetórias e evitar impactos que possam colocar a civilização em risco.
O que fazer em caso de ameaça real de colisão?
Diante de uma situação de risco iminente, a estratégia seria desviar a trajetória do asteroide por meio de explosões controladas ou outras técnicas em fase de desenvolvimento. Este cenário reforça a importância do monitoramento contínuo e da detecção precoce, que são essenciais para que as agências espaciais possam formular uma resposta ágil e eficaz, minimizando a possibilidade de um desastre global.