O Atlético foi penalizado pela Conmebol e irá jogar sem a presença de público nas suas duas primeiras partidas internacionais a partir de 2025. Essa decisão foi divulgada pela entidade sul-americana na terça-feira (3), gerando grande repercussão entre os torcedores.

A punição se deve ao uso indevido de sinalizadores e fogos de artifício durante a vitória do Atlético sobre o River Plate-ARG, realizada no dia 22 de outubro, na Arena MRV, válida pela semifinal da Copa Libertadores. Esses incidentes, além de comprometer a segurança do evento, levam a uma série de medidas rigorosas contra o clube.

O Atlético também foi multado em 80 mil dólares (cerca de R$ 480 mil), valor que será descontado da premiação que o clube receberá como vice-campeão da Copa Libertadores de 2024. Essa multa poderá impactar diretamente nas finanças do clube, que já se vê pressionado a equilibrar seu orçamento.

A imposição de portões fechados se aplicará aos dois próximos jogos do Atlético como mandante, independente da competição organizada pela Conmebol. Isso significa que a torcida, conhecida pelo apoio fervoroso, não poderá acompanhar os jogadores de perto nesses momentos cruciais.

O clube já manifestou intenção de recorrer da decisão junto à Conmebol, tentando reverter a punição. Em meio a esse cenário, o Atlético luta para garantir uma vaga na Sul-Americana de 2025, que é a única competição internacional ao alcance do clube no momento. Caso se classifique, a punição poderá impactar seus dois primeiros jogos em casa na fase de grupos, além de afetar o moral da equipe que contava com o apoio massivo de seus torcedores.

Essa situação levanta questionamentos sobre a segurança nos estádios e a responsabilidade dos torcedores, tornando essencial uma reflexão sobre o comportamento nas arquibancadas para que punições como essa não se tornem recorrentes.