Azeite de oliva: A nova joia da culinária brasileira com Gallo no comando!
2025-01-13
Autor: Fernanda
Nos últimos anos, o azeite de oliva tornou-se um verdadeiro item de luxo, com um aumento surpreendente nos preços ao redor do mundo. Dados recentes do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) indicam que, em 2022, a inflação acumulada no segmento do azeite foi de alarmantes 21,53%!
Essa escalada nos preços levou os supermercados a tomarem medidas inusitadas, como a adoção de lacres de segurança para protegê-lo, uma prática até então reservada para bebidas alcoólicas e eletrônicos de alto valor. Com o encarecimento do azeite, muitos consumidores começaram a buscar alternativas mais econômicas, como o óleo de soja e a margarina.
Em meio a esse desafio, a Gallo decide reverter o cenário e lança duas novas marcas de óleo, entre elas a inovadora 'de olliva'. Este novo produto é conhecido oficialmente como 'óleo de bagaço de oliva' e tem preço médio abaixo de R$ 30, originando-se da segunda prensagem do azeite, uma alternativa que promete atender à população que foi afastada do azeite pela alta inflação.
Cristiane Souza, CEO do grupo Gallo no Brasil, destaca que essa novidade já é familiar em mercados como o americano, mas chega agora com um toque especial ao Brasil. “Essa opção mais acessível é perfeita para aqueles que valorizam o azeite, mas se sentem frustrados com os preços atuais”, explica.
A recomendação é usar este novo óleo para cozinhar, seguindo o costume do uso do óleo de soja, enquanto a sommelier Lídia Adário ressalta a importância da educação do consumidor sobre a produção desse tipo de óleo. "O termo 'bagaço' pode causar confusão, mas isso não significa que a qualidade seja inferior. É uma alternativa viável para quem realmente aprecia um bom produto de oliva," afirma Lídia.
No que diz respeito aos tipos de azeite, Renato Fernandes, presidente do Ibraoliva (Instituto Brasileiro de Olivicultura), esclarece que a classificação é feita pelo COI (Conselho Oleícola Internacional). O azeite virgem tem um nível de acidez entre 0,8% e 2%, enquanto o extravirgem não deve apresentar defeitos sensoriais e possui uma acidez abaixo de 0,8%. O óleo de oliva, por sua vez, é resultado da produção, passando por um processo de refinamento.
Como parte de sua estratégia de crescimento, Gallo também apresenta a marca Rossio de Abrantes, focada em alcançar consumidores que utilizam azeite para diversas finalidades, tendo três variantes: o verde, o maduro e o frutado, com preços na faixa de R$ 80.
Gallo tem uma ambição agressiva de dobrar seu tamanho até 2029, com um investimento de cerca de R$ 20 milhões para revitalizar suas marcas e lançar novos produtos. "O Brasil ocupa a quinta posição no mercado global de azeite, mas vemos um potencial imenso para expandir ainda mais. É por isso que estamos investindo firmemente no país,” revela Cristiane.
Paralelamente, a portuguesa Andorinha lançou o OLI, um novo conceito que permite que os consumidores criem seu próprio blend de azeites. Loara Costa, do grupo Sovena, afirma: "Após anos de pesquisa, escolhemos o Brasil para lançar essa ideia inovadora, refletindo o crescente interesse dos brasileiros por azeites. O preço sugerido para esta novidade é de R$ 75."
Boas notícias também vêm por aí! Com a expectativa de uma colheita mais robusta de azeitonas na Espanha em outubro de 2024, a crise do azeite está prestes a amenizar e os preços devem apresentar queda no Brasil nos próximos meses. ”Estamos otimistas quanto a essa redução, especialmente na segunda metade deste ano, mas não esperamos que os preços voltem aos patamares de antigamente”, conclui Cristiane Souza.
Prepare-se, amantes da culinária: o azeite de oliva está ganhando novos contornos no Brasil e promete um sabor especial à sua mesa!