Bala perdida choca moradores do condomínio de Cláudio Castro na Barra da Tijuca
2024-11-23
Autor: Fernanda
Uma manhã de sábado revela a vulnerabilidade da segurança em áreas nobres do Rio de Janeiro. Um morador do Condomínio Península, localizado na Barra da Tijuca, relatou que sua residência foi atingida por uma bala perdida. A situação alarmou os vizinhos, que foram rapidamente alertados através de um grupo de WhatsApp. Entre os residentes do condomínio, está o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o que intensifica ainda mais a preocupação com a segurança na área.
As imagens compartilhadas no aplicativo mostram a varanda de um apartamento com uma janela danificada e o buraco deixado pelo projétil, evidenciando o drama que os moradores enfrentam diariamente. O morador também conseguiu localizar a bala que invadiu sua casa, um testemunho impactante do perigo que ronda a região.
Segundo informações da plataforma Onde Tem Tiroteio, a proximidade do condomínio com áreas conflituosas, como Rio das Pedras, foi um dos fatores que contribuíram para o incidente. Durante a madrugada, moradores dessas comunidades postaram vídeos nas redes sociais mostrando a intensidade dos confrontos entre facções rivais, com tiros cruzando o céu. Esses conflitos, originados por uma tentativa de invasão do Comando Vermelho, mostram a realidade caótica enfrentada por muitos na região.
Em meio a esta situação crítica, o condomínio Península se tornou um símbolo da insegurança na Barra da Tijuca. Um abaixo-assinado virtual foi criado pelos moradores em outubro, pedindo reforço na segurança. Nas primeiras 72 horas, a petição coletou mais de 800 assinaturas, destacando a situação alarmante de "insegurança diária, com assaltos frequentes após o anoitecer". Relatos de um "estado constante de medo" ressoam entre os moradores.
Particularmente preocupante é a via que conecta o BarraShopping e o VillageMall ao condomínio, palco frequente de assaltos armados, especialmente à noite e durante os finais de semana. Apesar da presença de pontos de policiamento da Polícia Militar, moradores relataram que os agentes estavam no local sem viaturas, incapazes de responder a emergências. Ao serem questionados, os policiais afirmaram que os veículos estavam fora de operação por questões mecânicas.
Frente a essa realidade preocupante, um grupo de mães do condomínio decidiu agir e está organizando uma comissão para discutir melhorias na segurança com os shoppings locais e o batalhão responsável pela área. A busca por soluções se torna cada vez mais urgente, em um cenário onde a tranquilidade e a segurança dos moradores estão em risco.