Defesa do Supremo frente às Críticas

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, saiu em defesa do Tribunal após a revista inglesa 'The Economist' criticar a democracia no Brasil e insinuar que o ministro Alexandre de Moraes teria cometido excessos. O artigo ressalta as ameaças que a democracia enfrentou durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo eventos alarmantes como os ataques aos três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Ameaças à Democracia

A revista menciona ainda uma tentativa de atentado no aeroporto de Brasília e planos de assassinar o presidente eleito Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, conforme investigações da Polícia Federal. A situação gerou um clima de tensão no país e levantou preocupações sobre a integridade das instituições.

Barroso Responde e Esclarece

Em resposta, Barroso enfatizou que as regras do procedimento penal no STF são claras: ações contra altas autoridades devem ser julgadas por turmas e não pelo plenário. Ele destacou que, se a suposta animosidade contra o ex-presidente fosse um critério, qualquer ataque ao Tribunal poderia impedir julgamentos.

Ele também defendeu a atuação de Alexandre de Moraes, afirmando que ele tem atuado com coragem e em apoio ao Tribunal como um todo, não de maneira individual.

O Caso do X (Antigo Twitter)

Barroso ainda trouxe à tona a suspensão da plataforma X no Brasil, que ocorreu devido à retirada de representantes legais da empresa do país, e não por questões de conteúdo. Assim que a situação foi resolvida, a plataforma foi restabelecida, mostrando que o STF atua com base em princípios e normas.

Confiança do Povo no STF

Uma pesquisa recente do DataFolha revela que a maioria da população confia no STF, com 24% dizendo confiar muito e 35% um pouco. Barroso reforçou que não há crise de confiança na corte, e todas as decisões do Tribunal foram cuidadosamente fundamentadas e motivadas.

Conclusão de Barroso

Barroso concluiu que a atuação do STF é essencial para a manutenção da democracia no Brasil. Em momentos de crise institucional, um tribunal independente é fundamental para evitar o colapso das instituições, como já aconteceu em outras nações. A luta pela democracia e pela Justiça continua.