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Biden libera uso de mísseis americanos de longo alcance pela Ucrânia contra a Rússia: O que isso significa?

2024-11-17

Autor: Pedro

Introdução

Em uma reviravolta significativa na política americana, o presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos no combate às tropas russas, especialmente considerando a recente movimentação de tropas norte-coreanas em apoio a Moscou. A decisão surge em meio a um contexto de crescente tensão, onde os mísseis devem ser acionados contra as forças russas na região de Kursk, que a Ucrânia havia recuperado em uma ousada contraofensiva em agosto.

Divisão no Pentágono

O Pentágono, no entanto, estava dividido em relação a essa autorização. Alguns oficiais expressaram receios sobre a escassez de suprimentos militares dos EUA, enquanto outros na Casa Branca temiam que essa ação pudesse desencadear uma escalada bélica por parte de Putin, que não hesitou em ameaçar com represálias, incluindo testes nucleares.

Mudança na Estratégia de Biden

Essa nova autorização marca uma grande mudança na abordagem de Biden, que sempre foi cauteloso sobre a possibilidade de enviar esse tipo de armamento para a Ucrânia, visto que Putin considera que a utilização desses mísseis transforma a natureza do conflito, prometendo retaliações severas. A situação foi ainda mais agravada por declarações de Trump, que já criticou o apoio americano à Ucrânia e prometeu acabar com a guerra em '24 horas', mas sem apresentar um plano claro.

Reação Russa

A agência de notícias Tass relatou que autoridades russas veem essa permissão como um passo sem precedentes, preocupado com uma possível escalada que poderia levar a uma terceira guerra mundial, prometendo uma resposta imediata.

Contexto de Tensão

Essa decisão acontece em um clima tenso, com a Rússia intensificando suas ações militares na Ucrânia e a Ordem de Otan envolvendo-se ainda mais. Além disso, um pacote de ajuda financeira significativo foi oferecido por vários países europeus, enquanto a França, através do presidente Emmanuel Macron, não descartou a possibilidade de enviar tropas francesas para a Ucrânia, um movimento que também gerou ameaças da Rússia.

Colaboração entre Rússia e Coreia do Norte

A colaboração entre a Rússia e a Coreia do Norte tem se fortalecido, com o envio de tropas norte-coreanas sendo relatado, elevando o alerta em torno do conflito. O Pentágono previu que não haveria mais restrições sobre o tipo de armamento que a Ucrânia poderia utilizar, o que levou à atual mudança de estratégia.

Preocupações sobre as Reações de Putin

Apesar de preocupações persistentes sobre as possíveis reações de Putin, a urgência da situação de guerra levou as autoridades americanas a priorizarem essa autorização. Desde a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, a situação tem se agravado, com os dados mais recentes indicando um comece rápido nas ofensivas russas no front.

Envolvimento da Coreia do Norte

A imprensa sul-coreana, a partir de informações de inteligência, informou que até 50 mil soldados norte-coreanos poderiam ser enviados à Rússia a serviço de Moscou, com estimativas indicando que cerca de 12 mil já estão em treinamento em território russo.

Reações dos Aliados

O aumento da participação da Coreia do Norte na guerra gerou preocupações adicionais entre os aliados da OTAN e na Coreia do Sul, que avaliam suas próprias respostas ao crescente envolvimento militar de Pyongyang. Recentemente, Putin afirmou que está completamente à vontade com o uso de tropas norte-coreanas para garantir a segurança russa, enquanto parlamentares moscovitas ratificaram um acordo de assistência militar mútua com a Coreia do Norte.

Conclusão

Com esse panorama, a questão do destino da Ucrânia e as estratégias americanas e aliadas só se tornam mais críticas, enquanto o relógio continua a correr em direção a um possível desenlace violento entre as potências mundiais.