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BlackRock Adverte: Apenas 1% a 2% em Bitcoin Pode Transformar Sua Carteira!

2024-12-16

Autor: Ana

A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, levantou uma questão crucial: o Bitcoin é uma reserva de valor, como o ouro, ou é um ativo de alto risco com grande potencial de valorização, semelhante às ações das grandes empresas de tecnologia?

De acordo com um recente estudo de uma equipe de estrategistas da BlackRock, o Bitcoin se mostra mais alinhado com investimentos em empresas em crescimento do que com ativos tradicionais de proteção de capital. A gestora sugere que a alocação de entre 1% e 2% de sua carteira em Bitcoin pode resultar em benefícios significativos, como uma diversificação eficiente e um retorno ajustado pelo risco que se assemelha ao das ações conhecidas como “Magnificent Seven”.

Mas por que essa faixa tão restrita? Os especialistas da BlackRock alertam que aumentar a participação do Bitcoin na carteira pode elevar significativamente o risco associado. Eles modelaram um portfólio típico americano, alocado em 60% em renda variável e 40% em renda fixa. Para contextualizar, cada uma das ações das Magnificent Seven representa, em média, 4% do risco ponderado da carteira. Ao incluir o Bitcoin, uma alocação de 1% aumenta o risco para 2%, enquanto 2% representa um risco total de 5%. Elevar essa alocação para 4% pode levar o risco total até 14% – um salto significativo que deve ser evitado.

Além disso, os investidores devem mudar a sua mentalidade ao considerar o Bitcoin. Em vez de analisar a criptomoeda da mesma forma que as ações, explorando fluxos de caixa futuros, a BlackRock sugere olhar para a valorização esperada do ativo, impulsionada pela adoção crescente da moeda digital. Essa visão traz à tona a ideia de que os fatores que influenciam a valorização do Bitcoin são distintos daquelas que afetam os ativos tradicionais, resultando em menor correlação e, portanto, menor risco no longo prazo.

"O Bitcoin pode oferecer uma fonte diversificada de retornos", afirmam os gestores. “A correlação entre Bitcoin e retornos de ações tem se mostrado baixa, o que é um ótimo sinal para quem busca diversificação em suas carteiras.”

Entretanto, eles também ressaltam que o Bitcoin experimentou alta volatilidade em seus 15 anos de história, enfrentando quedas significativas. Com o aumento da aceitação e usabilidade da criptomoeda, há uma expectativa de que, no futuro, o Bitcoin possa se tornar um ativo menos arriscado.

"Porém, nesse cenário, talvez já não tenhamos um catalisador estrutural para novos aumentos de preços", ponderam os estrategistas da BlackRock. Eles concluem observando que, possivelmente, o papel do Bitcoin se transformará em uma estratégia de hedge, de uma maneira análoga à do ouro, ao invés de continuar como uma aposta em potencial de valorização.

Portanto, se você ainda não considerou como o Bitcoin se encaixa nas suas estratégias de investimento, agora é a hora! Não fique de fora das oportunidades que a inovação financeira pode proporcionar!