O futebol sul-americano se rendeu ao Botafogo neste último sábado (30), quando o Glorioso alcançou sua maior conquista em 120 anos de história ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Apesar de enfrentar uma grande adversidade logo no início, com a expulsão do volante Gregore dentro do primeiro minuto de jogo, a equipe carioca demonstrou resiliência e garra.

Este título da Libertadores marca o fim de um jejum de troféus considerável, já que o último grande título do Botafogo era o Campeonato Brasileiro de 1995, quando foi liderado pelo lendário artilheiro Túlio Maravilha. Desde então, o Alvinegro conquistou cinco estaduais e um Torneio Rio-São Paulo, mas também enfrentou três rebaixamentos à Série B em menos de duas décadas, o que trouxe um misto de expectativa e desconfiança aos torcedores.

A vitória na Libertadores é particularmente especial, pois é o primeiro troféu conquistado após a entrada do empresário inglês John Textor na gestão do clube. No ano passado, o Botafogo chegou perto de vencer o Brasileirão, liderando a competição, mas acabou caindo de produção e terminou em quinto lugar.

A Caminho do Mundial

Com a vitória, o Botafogo se credenciou a competir na Copa Intercontinental, programada para o dia 11 de dezembro, em Doha, Catar, onde enfrentará o Pachuca, do México. Além disso, o Alvinegro será um dos representantes da América do Sul no novo Mundial da FIFA que acontecerá nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho, contando com a participação de clubes como Palmeiras, Flamengo e Fluminense.

Empolgante Vitória

Na partida, a tensão começou logo com a expulsão de Gregore, mas mesmo com um jogador a menos, o Botafogo mostrou um poder de ataque impressionante. A equipe teve apenas 22% de posse de bola, mas conquistou a vantagem de 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Luiz Henrique e Alex Telles, que converteu um pênalti.

Na segunda etapa, o Atlético-MG, reforçado por mudanças táticas, conseguiu descontar com um gol de Vargas, aumentando a pressão sobre o Botafogo. No entanto, em uma bela jogada, Júnior Santos selou a vitória e se destacou como artilheiro da competição ao marcar seu décimo gol na Libertadores.

E Agora, Galo?

O Atlético-MG, mais uma vez frustrado em uma final em 2024, agora precisa reavaliar suas estratégias após essa derrota, somando 11 partidas sem vencer e caindo para a décima posição no Brasileirão. A pressão é alta para que o Galo busque uma nova chance na próxima Libertadores em 2025.

Essa conquista do Botafogo não é apenas um sonho realizado, mas um marco que revitaliza suas esperanças e traz de volta a alegria para sua fiel torcida. Até onde chegará o Glorioso agora? O futuro brilha de forma promissora!