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Brasil sob Lula: PIB em Alta Surpreendente para 2024 e Desafios Fiscais à Vista!

2024-12-21

Autor: Pedro

O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, testemunhou um crescimento impressionante do Produto Interno Bruto (PIB), que deve ultrapassar 3% em 2024, seguindo a mesma tendência em 2023. Este desempenho marca o melhor início de governo na economia brasileira desde o segundo mandato de Lula, quando foram registrados crescimentos de 6,1% e 5,1% nos primeiros dois anos, respectivamente.

Um dos principais motores desse crescimento é o ‘welfare state’, que implica investimentos em programas sociais que totalizam quase R$ 400 bilhões por ano. Contudo, essa abordagem também cria desafios significativos para a gestão das contas públicas e a política fiscal do governo.

Os números mostram que o Brasil está, de fato, em uma fase de quase pleno emprego, com a taxa de desemprego caindo para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, o que representa o menor nível registrado desde o início da coleta de dados em 2012. A recuperação do mercado de trabalho é um fator crucial para a elevação da renda nacional. O rendimento real habitual alcançou a marca de R$ 3.255 no mesmo período, refletindo um crescimento de 3,9% em relação ao ano anterior, manifestando uma massa de rendimento total de R$ 332,6 bilhões.

O consumo das famílias continua a ser um pilar fundamental do crescimento econômico, apresentando um aumento de 4,5% no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao ano anterior. Essa tendência é acompanhada por um desempenho sólido nos investimentos em Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que subiu 3,7% nos últimos quatro trimestres.

Entretanto, surgem alertas entre especialistas financeiros sobre o crescimento econômico ultrapassando o potencial, levantando preocupações em relação à inflação e às expectativas de juros para o futuro. O Banco Central do Brasil sinalizou uma possível elevação da taxa Selic para 14,25% até março de 2024, com algumas instituições projetando um teto de 15% ao ano em maio, o que seria o nível mais alto desde julho de 2006.

Essas taxas elevadas não só impactam a atividade econômica, mas também aumentam o estoque da dívida bruta, complicando ainda mais a situação fiscal do governo que já opera com déficits. O pacote de medidas fiscais do governo tem como objetivo mitigar o crescimento das despesas públicas, especialmente em relação aos gastos com o ‘welfare state’. Tais medidas incluem mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do abono salarial e ajustes no salário mínimo.

Analisando o futuro, a combinação de uma política fiscal mais restritiva com uma política monetária contracionista pode levar a uma desaceleração no PIB em 2025. Especialistas do mercado financeiro já preveem essa desaceleração, alertando que o Brasil poderá enfrentar novos desafios econômicos nos próximos anos. Portanto, a situação atual, apesar de positiva, exige atenção cuidadosa e estratégias robustas para garantir um crescimento econômico sustentável a longo prazo. Será que o Brasil conseguirá equilibrar crescimento e responsabilidade fiscal? O tempo dirá!