Saúde

Cabeleireira entra em estado vegetativo e comunidade se une em apoio à família

2025-03-31

Autor: Ana

A cabeleireira Claudia Aparecida da Silva, de 50 anos, é uma figura muito querida no bairro Jardim Primavera e na região do Leporace, em Franca. Infelizmente, ela se encontra em estado vegetativo sem prognóstico de recuperação, após sofrer uma série de complicações respiratórias que resultaram em uma parada cardíaca. Neste momento difícil, a comunidade local se mobiliza para ajudar a família a arcar com os custos altos do tratamento intensivo que Claudia requer.

Uma vida vibrante interrompida por complicações de saúde

Claudia sempre foi elogiada por seu sorriso contagiante e pela dedicação que demonstrava em seu salão de beleza, onde atendia clientes com carinho e comprometimento. Nascida e criada no Leporace, Claudia é uma referência na comunidade, onde viveu por mais de 20 anos. Apesar de ter levado uma vida saudável, nos últimos meses ela começou a sentir dificuldades respiratórias. Em janeiro e fevereiro deste ano, enfrentou três crises respiratórias que, inicialmente, foram tratadas como reações alérgicas devido ao seu histórico de alergias.

Em meio a uma das crises, seu filho insistiu que ela procurasse atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu medicações antialérgicas. Embora tenha agendado exames na UBS (Unidade Básica de Saúde), não teve a chance de realizá-los antes que sua situação se agravasse de forma alarmante.

A crise que mudou tudo

No dia 22 de fevereiro, durante uma reunião com amigos em um rancho, Claudia sofreu outra grave crise respiratória e teve que ser levada às pressas para um atendimento médico em Cristais Paulista. De lá, foi transferida para a Santa Casa de Franca, onde enfrentou uma parada cardíaca de aproximadamente 15 minutos. A falta de oxigenação no cérebro durante esse período resultou em sequelas irreversíveis, colocando-a em estado vegetativo.

Atualmente, Claudia está em tratamento intensivo na UTI do Hospital do Coração e, em breve, deve receber alta hospitalar. No entanto, sua condição exige cuidados contínuos, 24 horas por dia, realizados por profissionais de saúde. Hoje, ela está respirando com a ajuda de um aparelho Bipap por meio de traqueostomia, sendo alimentada e medicada por sonda, e necessita de acompanhamento para suas necessidades fisiológicas.

Sinais de esperança e união comunitária

Apesar do diagnóstico desolador, Claudia tem apresentado alguns pequenos sinais de recuperação, como abrir os olhos e mover a cabeça e a boca. Histórias de pessoas que superaram condições semelhantes trazem um fio de esperança para seus familiares e amigos, que continuam acreditando na possibilidade de recuperação.

A mobilização da comunidade é notável, com arrecadações e campanhas de doação que buscam oferecer suporte à família durante esse período difícil. A solidariedade se torna um testemunho do amor e do apoio que a comunidade tem por Claudia, que tanto fez pelos outros ao longo de sua vida. As redes sociais também servem como um canal para que amigos e conhecidos compartilhem mensagens de motivação e amor, com a esperança de que Claudia possa superar esse desafio.