
Caiado Desmascara PEC da Segurança: Uma Ameaça à Autonomia dos Estados!
2025-04-09
Autor: Carolina
Governador de Goiás em Estado de Alerta
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, não poupou críticas à proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública apresentada pelo governo federal, liderado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Para Caiado, essa proposta é uma clara tentativa de concentrar o poder nas mãos da União, comprometendo a autonomia dos estados na formulação das suas próprias políticas de segurança.
Concentração de Poder ou Combate à Criminalidade?
Durante a inauguração da Casa da Liberdade em Brasília, Caiado disparou: “É só concentração de poder. Não tem nenhuma política ali para combater a criminalidade”. Ele enfatizou que a PEC não traz soluções práticas para os desafios enfrentados pelos estados, mas promete uma centralização das decisões que poderiam, na verdade, prejudicar a eficácia das ações locais.
PEC da Segurança: Diretrizes que Limitam Estados
Essa PEC prevê que a União possa estabelecer diretrizes gerais para a segurança pública em todo o país, ampliando o papel do Ministério da Justiça. Na prática, isso significa que decisões cruciais, como políticas penitenciárias e o armamento das forças policiais, poderiam ser moldadas por orientações nacionais, desconsiderando as necessidades e as realidades específicas de cada estado.
Modelo Eficiente de Goiás sob Ameaça
Caiado destacou a importância de manter um comando local eficiente. “Em meu estado, quem está no comando sou eu, e faccionado não tem visita íntima. A polícia entra com o armamento estipulado por mim, pois enfrentar facções com armas não letais é imprudente”, defendeu, ressaltando a eficácia do modelo de segurança adotado em Goiás.
Unificação da Segurança: Uma Resposta Suficiente?
O governador também criticou a proposta de unificação do sistema de segurança pública, ressaltando que o crime varia de acordo com as características locais e exige respostas específicas. Ele alertou que essa unificação poderia enfraquecer a cooperação entre diferentes forças policiais e órgãos de inteligência. "Como falar em integração se a Polícia Rodoviária Federal está impedida de agir junto com as outras polícias?", indagou Caiado.
Desafio ao Governo Federal
Para Caiado, é evidente que o governo federal está evitando enfrentar as facções criminosas, tentando encobrir sua falta de ação com mudanças constitucionais que, segundo ele, não resolverão o problema da segurança.