Cama Compartilhada: O Que Você Precisa Saber Antes de Decidir
2024-12-23
Autor: Mariana
Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos analisou mais de 7 mil casos de morte súbita entre 2011 e 2020, revelando uma realidade preocupante. Uma pesquisa da ONG britânica Lullaby Trust destacou que 90% dos pais admitiram dormir com seus bebês. Mas será que essa prática é segura?
Para aqueles que desejam ter seus pequenos por perto durante a noite, a cama compartilhada segura é uma alternativa. Isso significa encostar a cama do casal na parede ou usar grades que protejam o bebê. É fundamental que a família evite o uso de cobertores, lençóis e travesseiros que possam representar riscos. Além disso, mães devem ter o cabelo preso e estar atentas à roupa de dormir. Fumar ou consumir álcool antes de dormir e ter um IMC elevado também são fatores a serem considerados, já que podem aumentar os riscos.
Embora essas medidas possam tornar a prática mais segura, ela não elimina completamente os riscos. A consultora Talita enfatiza que muitas famílias tomam essa decisão impulsionadas pela exaustão, especialmente as mães que enfrentam noites sem dormir. A recomendação de especialistas é optar por berços que possam ser acoplados à cama do casal, proporcionando uma solução mais segura.
Para as mães que costumam dar uma rápida soneca na poltrona de amamentação, é importante estar ciente dos perigos. Talita relata que muitos bebês caem quando as mães estão cansadas. Assim, é essencial ensinar os bebês a dormir sozinhos desde cedo, acostumando-os a diferentes superfícies como berços e carrinhos, o que pode ajudá-los a não acordar durante a noite.
Outra dica valiosa é expor os bebês à luz e aos sons do dia, enquanto à noite deve-se garantir um ambiente escuro e silencioso. Isso ajuda a regular o relógio biológico do bebê. É importante lembrar que, independentemente da idade, os bebês absorvem o comportamento dos pais, o que cria um ambiente de previsibilidade e segurança para eles.
Em vez de criar uma rotina rígida de horários, Talita sugere que os pais compreendam a necessidade de momentos específicos para cada atividade. Cada família deve encontrar o método que melhor se adapta à sua realidade. A cama compartilhada não é a única solução, e é vital considerar todas as orientações de especialistas.
O ideal é que os bebês tenham entre 10 horas e 12 horas de sono noturno, mesmo que isso inclua acordar para mamar. Portanto, é crucial encontrar um equilíbrio na batalha do sono. Se a escolha for pela cama compartilhada, é fundamental garantir um sono seguro e de qualidade. A saúde do seu bebê deve ser a prioridade. Lembre-se, a qualidade do sono é essencial, e evitá-lo de forma segura é o que realmente importa para o bem-estar dele.