Uma ex-agente penitenciária brasileira, Linda De Sousa Abreu, de 30 anos, foi condenada a 15 meses de prisão após ser filmada tendo relações sexuais com um detento em uma prisão do Reino Unido. O caso chocou o público e levantou questões sobre a segurança nas prisões.

Abreu foi identificada em um vídeo que viralizou nas redes sociais, levando as autoridades da prisão de Wandsworth a agir rapidamente. Segundo Andrew Davy, diretor da penitenciária, as ações de Abreu comprometeram anos de trabalho realizado por funcionárias que se esforçaram para criar um ambiente seguro e respeitoso.

Ela foi detida no Aeroporto de Heathrow enquanto tentava embarcar para Madri com seu pai, já tendo se declarado culpada de má conduta em cargo público. O tribunal ouviu que os comportamentos dela não eram isolados; uma gravação adicional em sua câmera corporal revelou que ela havia mantido relações com o mesmo preso em outra ocasião.

Davy também destacou um aumento nas cantadas e assédios enfrentados por funcionárias após o escândalo, destacando que elas foram vistas como "alvos fáceis" após o episódio. As consequências da ação de Abreu geraram um mal-estar significativo entre colegas, que agora se sentem mais vulneráveis.

As investigações da Polícia Metropolitana de Londres continuam, buscando identificar outros envolvidos no vídeo e examinando a adequação das práticas de segurança na prisão. O caso levanta importantes discussões sobre a ética e a integridade no sistema penitenciário, além de gerar preocupações sobre a influência negativa que atos imprudentes de um agente penitenciário podem ter sobre o ambiente prisional.

Um porta-voz do Serviço Prisional britânico afirmou que, apesar de a maioria dos funcionários ser trabalhadora e honesta, eles estão reforçando as medidas de segurança e a unidade anticorrupção para evitar que incidentes como este se repitam.