
Casado ou solteiro? O surpreendente estudo que revela quem realmente corre mais risco de ter demência!
2025-04-05
Autor: Matheus
Você já se perguntou se o estado civil afeta a saúde mental a longo prazo? Um estudo recente da Faculdade de Medicina da Florida State University, nos EUA, trouxe à tona uma descoberta intrigante sobre o risco de demência em diferentes estados civis.
Depois de acompanhar 24 mil participantes ao longo de 18 anos, os pesquisadores identificaram uma associação que pode mudar a forma como pensamos sobre relacionamentos e saúde. Enquanto o casamento é normalmente visto como um fator que promove saúde e longevidade, a nova pesquisa sugere que nunca ter se casado ou ser divorciado pode, na verdade, estar ligado a um risco menor de demência na terceira idade.
Os voluntários, provenientes de 42 centros de pesquisa sobre a doença de Alzheimer, passaram por avaliações clínicas anuais que consideravam aspectos da função cognitiva e diagnósticos de demência. Inicialmente, os participantes foram categorizados como casados, viúvos, divorciados ou nunca casados.
Os resultados mostraram uma diferença expressiva: apenas 12,8% dos divorciados e 12,4% dos nunca casados desenvolveram demência, em comparação a 21,9% dos casados e viúvos. Esse dado levanta questões importantes sobre a influência da vida social e dos vínculos emocionais na saúde cerebral.
Além disso, a pesquisa destacou que o status marital pode refletir na exposição a estressores diferentes. Pessoas casadas, por exemplo, podem ter uma rede social menor ou enfrentar a pressão de cuidar de outra pessoa, o que pode aumentar o risco de demência.
No estudo, foram examinados também os tipos de demência: os não casados apresentaram risco reduzido de desenvolver a doença de Alzheimer e demência com corpos de Lewy, mas não houve correlação com a demência vascular. Isso sugere que existem nuances na maneira como diferentes combinações de fatores impactam a saúde cognitiva.
A pesquisadora Selin Karakose afirma: "Essa descoberta pode mudar a forma como entendemos a ligação entre o status de relacionamento e o risco de demência". Ao mesmo tempo, a pesquisa nos faz refletir sobre a importância de construir redes sociais sólidas e apoiar a independência emocional, independentemente do estado civil.
Com essas novas informações, fica claro que a felicidade e a saúde mental não dependem apenas do casamento. Afinal, o que realmente importa é a qualidade dos relacionamentos que cultivamos ao longo da vida!