Caso Gritzbach: Segundo suspeito identificado fugiu antes da chegada da polícia e novos detalhes surgem!
2024-11-24
Autor: Matheus
A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo identificou Matheus Augusto de Castro Mota como um dos suspeitos ligadas à morte do empresário Gritzbach. Ele é considerado um fornecedor dos veículos usados na fuga dos demais criminosos envolvidos no caso.
A Justiça já decretou a prisão de Mota, após a solicitação da Polícia Civil, mas até o momento ele segue foragido. Na última sexta-feira, as equipes da Corregedoria da Polícia Militar e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram 17 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão contra nove policiais militares que estavam fazendo a segurança de Gritzbach e contra Mota.
Essas operações se concentraram em imóveis vinculados aos policiais investigados, onde foram apreendidos celulares, computadores e outros materiais que poderão ajudar na investigação. Estranhamente, até agora, nenhum suspeito foi detido em relação ao crime.
A relação de Mota com o crime é preocupante. Ele é descrito por fontes próximas como alguém “muito ligado” a Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa. A Justiça emitiu uma prisão temporária contra Amaral, que também está foragido. Curiosamente, na manhã da última terça-feira, quando a polícia estava em operação para capturá-lo, foram cumpridos três mandados de busca e um de prisão temporária, mas ele já havia desaparecido, segundo relato do seu irmão, que revelou que Amaral o havia contatado para alertar sobre a abordagem policial.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, trouxe novos detalhes em uma coletiva. Ele revelou que Amaral teria atuado como um olheiro para os atiradores, e foi flagrado por câmeras de segurança no aeroporto, uma hora antes da chegada de Gritzbach, coordenando a ação. Durante o ataque, Amaral teria apontado a localização do empresário para os criminosos, facilitando a execução do plano.
Essa não é a primeira vez que Kauê do Amaral se envolve em situações com a lei. Em 2022, ele foi preso por tráfico de drogas e já teve um histórico de desentendimentos com a polícia, incluindo o desacato a um agente de trânsito. Após esses incidentes, Amaral chegou a se declarar membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais temidas do Brasil.
O mistério e a tensão em torno do Caso Gritzbach continuam a crescer, e a população aguarda ansiosamente por desdobramentos a respeito dos responsáveis por este crime brutal. A pergunta que não quer calar é: até quando esses suspeitos seguirão foragidos?