O técnico Dorival Jr foi demitido na última sexta-feira pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em uma decisão referente ao desempenho da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo. A reunião que selou a demissão aconteceu na sede da CBF, onde Dorival e o diretor Rodrigo Caetano apresentaram uma análise do trabalho realizado, mas a insatisfação do presidente era evidente, principalmente após a derrota impactante para a Argentina por 4 a 1.

Com essa mudança, a CBF rapidamente se volta para encontrar um substituto, e o português Jorge Jesus aparece como o principal candidato. Atualmente no comando do Al-Hilal, na Arábia Saudita, Jesus possui contrato até o meio do ano, mas estaria disposto a rescindir o vínculo para assumir a seleção imediatamente, evitando a participação no Mundial de Clubes, que acontecerá em junho.

Curiosamente, Ednaldo Rodrigues havia manifestado interesse anterior por Carlos Ancelotti, técnico do Real Madrid, que somente se tornaria disponível no segundo semestre e indicou que honrará seu contrato atual. Isso representa um risco, especialmente considerando a forte concorrência que continua a existir com os clubes sauditas que também desejam contar com Ancelotti.

As expectativas já estão elevadas em torno de Jorge Jesus, cuja experiência e táticas demonstraram sucesso em sua carreira, especialmente no Flamengo, onde conquistou diversos títulos e se tornou ídolo da torcida. Agora, a CBF precisa agir rapidamente, pois a próxima Data FIFA ocorre em junho e o Brasil precisa de quatro pontos em dois jogos contra Equador e Paraguai para garantir a classificação à Copa do Mundo.

A pressão aumenta conforme os torcedores esperam ver uma recuperação na equipe e um novo estilo de jogo que inspire confiança após a fase difícil atravessada.

A continuação da saga da seleção brasileira traz à tona a dúvida: será que Jorge Jesus irá trazer a transformação necessária para devolver o brilho ao futebol brasileiro?