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CCR e Neoenergia: A Parceria Que Vai Revolucionar o Setor de Energia Eólica!

2024-11-11

Autor: Maria

A CCR, uma das maiores operadoras de transporte do Brasil, acaba de firmar um acordo estratégico com a Neoenergia que promete impactar significativamente suas operações. A empresa se tornará sócia minoritária em três usinas de um complexo eólico localizado no Piauí, um passo fundamental para a redução de seus custos operacionais.

Esse é o primeiro projeto de autoprodução de energia da CCR, que irá adquirir 2,84% do capital da usina Otis 2, 6,75% da usina Otis 4 e 5,25% da Oitis 6. A energia gerada por essas usinas atenderá impressionantes 60% da demanda atual da companhia, contribuindo para a meta ambiciosa de reduzir em 20% seus custos de energia, prometida durante o CCR Day.

A CCR se comprometeu a ter 100% de seu abastecimento de energia proveniente de fontes renováveis até 2025. Embora a empresa já tenha atingido esse percentual este ano, isso foi alcançado através da migração para o mercado livre de energia, aquisição de I-RECs (certificados de energia renovável) e investimentos em energia solar. A nova parceria com a Neoenergia é um passo decisivo para assegurar esse compromisso nos próximos anos.

"Estamos em uma jornada de descarbonização e essa parceria é mais uma iniciativa na nossa estratégia de redução da pegada de carbono", afirmou Pedro Sutter, vice-presidente de sustentabilidade, risco e compliance da CCR. Ele destacou que a colaboração não só ajuda na redução de custos, mas também é um avanço importante em direção a um futuro mais sustentável.

É fundamental ressaltar que cerca de 90% do consumo de energia da CCR se origina de sua operação ferroviária, que inclui linhas do metrô de São Paulo e operações urbanas de trem, além do VLT carioca e do metrô da Bahia. Com isso, a CCR se posiciona como o sétimo maior operador de trens do mundo em termos de passageiros e um dos 50 maiores consumidores de energia no Brasil.

A aquisição apresenta-se em um contexto onde a empresa se prepara para competir, no próximo ano, pelas linhas 11, 12 e 13 da CPTM, que serão leiloadas pelo governo Tarcísio de Freitas. Uma possível vitória nessas licitações pode elevar ainda mais a demanda de energia da empresa.

Hugo Nunes, diretor executivo de negócios liberalizados da Neoenergia, comentou: "Além da previsibilidade de custos para a CCR, a parceria nos proporciona estabilidade de receita de longo prazo com rentabilidade adequada".

O complexo eólico Neoenergia Oitis, com 12 parques localizados entre Piauí e Bahia, possui 103 aerogeradores de 5,5 MW cada, totalizando uma capacidade instalada de 566,5 MW. Isso é suficiente para abastecer uma cidade com 2,7 milhões de habitantes, mostrando como essa parceria poderá não apenas beneficiar a CCR, mas também contribuir com a matriz energética do país.

Entretanto, é importante lembrar que o fechamento do negócio ainda depende da aprovação dos reguladores. O que está em jogo pode mudar o panorama energético do Brasil e abrir caminho para um futuro mais verde, então fique ligado!