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Chefe da OTAN em Alerta: Ameaça da Rússia Cresce a Cada Dia!

2024-12-12

Autor: João

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, fez um pronunciamento alarmante nesta quinta-feira (12) em Bruxelas, alertando que a ameaça da Rússia está crescendo de forma acelerada. Ele enfatizou que a aliança militar transatlântica precisa urgentemente aumentar seus investimentos em Defesa para evitar o que ele categoriza como uma "grande guerra" em seu território.

Rutte declarou: "O perigo está avançando em nossa direção a toda velocidade", expressando sua preocupação de que a OTAN não esteja adequadamente preparada para os desafios que podem se apresentar nos próximos quatro a cinco anos. Segundo ele, a situação de segurança atualmente é a pior que já viu em sua vida.

Embora não tenha indicado uma ameaça militar iminente à OTAN, Rutte observou que a aliança passou por uma transformação significativa para garantir a segurança dos seus membros. No entanto, ele salientou a necessidade de intensificar as despesas com Defesa, apoiando as indústrias locais na produção de equipamentos militares.

"É hora de mudarmos nossa mentalidade para uma perspectiva de guerra e acelerarmos nossa produção. O aumento dos gastos em Defesa é uma prioridade máxima. Após a Guerra Fria, os investimentos diminuíram e o mundo parecia mais seguro, mas agora não é mais assim", afirmou Rutte, enfatizando a necessidade de um compromisso renovado com a segurança.

Os países da OTAN, há dez anos, se comprometeram a investir 2% do PIB em Defesa. Rutte agora considera esse percentual uma meta mínima, sugerindo que serão necessários investimentos ainda maiores para garantir a segurança futura da aliança. "Podemos prevenir a próxima grande guerra no território da OTAN", completou ele.

Rutte também se referiu à situação da Ucrânia, destacando que os combates estão resultando em cerca de 10 mil mortes por semana, com o total de mortos desde fevereiro de 2022 podendo já ultrapassar um milhão.

Além da preocupação com a Rússia, o secretário-geral da OTAN mencionou o aumento das capacidades militares da China, que tem aumentado suas forças armadas, incluindo um crescimento significativo em seu arsenal nuclear. "De apenas 200 ogivas nucleares em 2020, espera-se que a China chegue a mais de 1.000 até 2030", alertou Rutte, revelando que a taxa de crescimento militar da China é de cinco a seis vezes superior à dos Estados Unidos.

"Não estamos em guerra, mas certamente não estamos em paz", enfatizou Rutte. E acrescentou que, embora a capacidade de dissuasão da OTAN seja adequada por enquanto, ele está inquieto com os desafios futuros. A indústria de Defesa da Europa, segundo Rutte, enfrenta um cenário preocupante devido a anos de subinvestimento e à falta de colaboração entre países: "Nosso setor é pequeno, fragmentado e lento em comparação com a demanda crescente".

Enquanto as fábricas de armas russas operam em plena capacidade, a OTAN se vê desafiada a fortalecer sua defesa e garantir uma resposta eficaz a ameaças emergentes. O futuro da segurança na Europa depende de ações imediatas e decisivas.