Um ataque brutal a faca neste sábado na cidade de Wuxi, localizada na província de Jiangsu, resultou em oito mortes e 17 feridos em uma escola profissional. O incidente, que chocou o país, foi perpetrado por um ex-aluno de apenas 21 anos, que teria agido motivado pela frustração após ter sido reprovado nos exames de graduação e insatisfeito com a remuneração de seu estágio.

O massacre ocorreu no Instituto Profissional de Arte e Tecnologia de Wuxi e, segundo a polícia local, o autor do crime foi detido no local após o ataque. Ele confessou as mortes e, de acordo com o relatório policial, afirmou que queria "mostrar sua irritação". Este é mais um caso que levanta questões sobre a saúde mental e a pressão que muitos estudantes enfrentam na sociedade moderna, especialmente em um sistema educacional tão competitivo como o da China.

Embora a China seja geralmente considerada uma nação segura, nos últimos meses, o país registrou uma série de ataques violentos. Apenas uma semana antes, uma tragédia em Zhuhai deixou 35 pessoas mortas e 43 feridas quando um homem atropelou pedestres com seu carro. Além disso, no mês passado, um ataque em um supermercado em Xangai resultou na morte de três pessoas e ferimentos em outras 15.

Esses incidentes violentos geraram debate sobre a segurança nas escolas e a necessidade de apoio emocional e psicológico para jovens estudantes. Especialistas em saúde mental agora pedem uma revisão dos serviços disponíveis para ajudar estudantes que se sentem sobrecarregados pela pressão de alcançar o sucesso acadêmico. A sociedade se mobiliza, clamando por mudanças que possam evitar que tragédias como essa se repitam.