A China está se destacando no cenário global com o lançamento de um inovador veículo aéreo não tripulado que se assemelha a um 'porta-aviões de drones'. Este aeronave impressionante possui oito partes externas capazes de transportar mísseis e bombas, e apresenta um compartimento adicional que permite o carregamento de drones menores, potencializando suas capacidades de ataque.

Especialistas estão chamando essa inovação de um passo significativo em tecnologia militar. Du Wenlong, um renomado especialista militar chinês, afirmou à CNN que esse drone "transfere o conceito de porta-aviões do mar para o ar, viabilizando a implantação de múltiplos drones no campo de batalha".

Além dos drones, a China também está dando um grande passo em sua força aérea com o novo caça furtivo J-35A. Este caça é considerado uma tentativa de Pequim de equalizar suas capacidades com as dos Estados Unidos. O J-35A é o segundo caça furtivo desenvolvido pelo país, seguindo o modelo J-20 que entrou em operação em 2017. Este novo caça deve ter um peso máximo de decolagem em torno de 30 toneladas, codificando um avanço notável na engenharia aeronáutica chinesa.

O sistema de mísseis HQ-19 também foi introduzido, com capacidade para carregar até seis mísseis interceptores. Este sistema incorpora um mecanismo de 'lançamento a frio', que reduz o estresse do equipamento e permite reposicionar rapidamente os interceptores. Surpreendentemente, o HQ-19 é capaz de interceptar inclusive veículos planadores hipersônicos, oferecendo uma impressionante defesa contra mísseis balísticos na atmosfera.

O arsenal aéreo da China é complementado pelo avançado míssil ar-ar PL-15E, que possui barbatanas traseiras dobráveis e um design que favorece um armazenamento mais compacto nos caças furtivos. Este míssil é considerado um dos mais poderosos do país, alcançando cerca de 200 quilômetros e velocidades superiores a cinco vezes a do som.

A cooperação militar entre a China e a Rússia também não pode ser ignorada, com o caça furtivo Su-57 da Rússia sendo uma prova disso. Recentemente, Sergei Shoigu, ex-ministro da Defesa da Rússia, estava na China para 'consultas anuais de segurança estratégica' e teve a oportunidade de observar a demonstração do Su-57 em exibição.

Outro destaque é o navio drone "Orca", projetado para combate de alta velocidade e que não requer tripulantes. Com um design que dificulta seu rastreamento por radar, a Orca se destaca por sua estabilidade em mares agitados, sendo capaz de transportar foguetes, mísseis de defesa aérea e esteiras de controle remoto para helicópteros não tripulados.

Esses novos desenvolvimentos armamentistas da China revelam não apenas um avanço tecnológico impressionante, mas também levantam preocupações sobre a corrida armamentista global e o equilíbrio de poder militar. O mundo está observando de perto as movimentações militares chinesas: o que mais o futuro reservará?