Preparados para descobrir o que está acontecendo na sua pele, mesmo que você não tenha passado dos 30? O tema das células zumbis, aquelas que já cumpriram sua função e se tornam inativas, mas continuam a afetar a saúde da pele, tem ganhado cada vez mais destaque entre os cientistas. A pesquisadora Priscila Moncayo e sua equipe levaram essa investigação a sério e já estão colhendo resultados que podem revolucionar o mercado de cuidados com a pele.

Desde 2014, quando o conceito de células zumbis ainda era um mistério para muitos, a equipe de Priscila se debruçou sobre estudos envolvendo a pele de mulheres com mais de 80 anos, desafiando a ideia de que a idade limita a capacidade de regeneração da pele. Surpreendentemente, elas descobriram que as mulheres nesta faixa etária ainda podem apresentar uma pele responsiva, contrariamente ao que muitos dermatologistas acreditavam.

O que são as células zumbis? São células que pararam de se dividir e não contribuem mais para os processos de regeneração da pele. Ao invés disso, elas secretam moléculas inflamatórias, que atraem outras células zumbis, criando um ciclo vicioso. Isso começa a acontecer a partir dos 30 anos, e se não forem controladas, essas células podem prejudicar tratamentos estéticos e a saúde da pele.

A boa notícia é que, com a pesquisa direcionada, agora há soluções no mercado que prometem inibir o surgimento dessas células. Priscila e sua equipe se depararam com substâncias naturais da biodiversidade brasileira, como extratos de jatobá e casearia, que podem ser uma resposta eficaz. Essa descoberta resultou na linha Chronos Derma, que agora é considerada dermocosmético devido a sua eficácia comprovada a partir de testes rigorosos.

Mas não é só isso! Além de inibir as células zumbis, as fórmulas desenvolvidas buscam atender a diferentes necessidades, como melhorar a firmeza, reduzir manchas e rejuvenescer a pele. A equipe está em busca contínua por novos ingredientes e combinações que garantam não apenas a beleza, mas também a saúde da pele. Isso torna o produto não apenas um cosmético, mas um aliado de saúde cutânea.

Os estudos mais recentes mostram que, após os 80 anos, a microbiota da pele muda drasticamente, com um aumento de bactérias que podem levar ao ressecamento. Sabendo disso, a equipe desenvolveu fórmulas ricas em ceramidas e manteigas naturais, como a de cupuaçu, que provaram ser eficazes em melhorar a hidratação e a elasticidade da pele.

E o futuro dessa pesquisa? Com o aumento da população mais velha, as demandas por produtos eficazes para essa faixa etária só vão crescer. Assim, iniciativas como a de Priscila Moncayo podem vir a mudar a percepção de que cuidados com a pele não são necessários após uma certa idade. Ao invés de se resignar à passividade, o foco agora é na ação, garantindo que cada um, independentemente da idade, possa ter uma pele mais saudável e bonita. Este é o novo mantra da beleza: cuidar da saúde da pele é cuidar de si mesmo!