Ameaça Climática Sem Precedentes

Um renomado pesquisador fez um aviso alarmante sobre o futuro do nosso planeta: estamos prestes a enfrentar uma extinção em massa que pode ser "a maior e mais rápida que a Terra já testemunhou". A afirmação impactante veio durante a cúpula internacional sobre saúde e clima, realizada no Rio de Janeiro.

Relatório Preocupante

O cientista, parte do grupo que elabora o relatório de 2024 sobre saúde e mudanças climáticas na prestigiosa revista The Lancet, explicou que os sinais de uma catástrofe ecológica já estão se tornando evidentes. Ele fez uma comparação assustadora com a extinção do Permiano, que ocorreu há milhões de anos e dizimou cerca de 90% das espécies.

O Perigo do Aumento Global de Temperatura

Esses cenários drásticos podem se concretizar se a temperatura média da Terra continuar subindo. Atualmente, já registramos um aumento recorde de 1,5°C e, sem ação imediata, esse número pode chegar a 2,7°C até 2100. Essa mudança climática está ligada diretamente às emissões de gases do efeito estufa, que continuam a aumentar.

Humanidade em Risco?

"Se não agirmos, a própria espécie humana estará ameaçada. No último ano, emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂, um aumento alarmante de quase 1% em relação ao ano anterior", afirmou Montgomery, enfatizando a urgência de medidas. Se a temperatura continuar a subir entre 1,7°C e 2,3°C, poderemos ver um colapso das camadas de gelo do Ártico, resultando em consequências catastróficas como um aumento significativo no nível do mar.

Ações Urgentes Necessárias

Montgomery enfatizou que, embora medidas de adaptação às mudanças climáticas sejam necessárias, elas não podem substituir uma redução radical e imediata nas emissões de gases do efeito estufa. "Não faz sentido tratar apenas os sintomas enquanto deveríamos estar buscando a cura". O tempo é crucial, e a sobrevivência do nosso planeta depende de ações decisivas agora.