Cientistas fazem descoberta alarmante sobre microplásticos e câncer! Você não vai acreditar no que eles encontraram!
2025-01-09
Autor: Matheus
Um estudo inovador publicado no periódico Environmental Science & Technology, da ACS Publications, acendeu um alerta sobre o aumento preocupante de casos de câncer globalmente. Pesquisadores da Califórnia deixaram os especialistas em choque ao sugerirem que a exposição a microplásticos pode ser uma causa significativa da elevação nos diagnósticos de câncer, especialmente os tipos colorretal e pulmonar.
Em um cenário alarmante, estima-se que, em 2024, cerca de dois milhões de novos casos de câncer sejam identificados apenas nos Estados Unidos – um aumento que certamente levantará preocupações gerais sobre a saúde pública. Embora já conheçamos os fatores de risco tradicionais como genética e estilo de vida, essa nova pesquisa sugere que os microplásticos podem ser uma peça chave do quebra-cabeça.
Os pesquisadores encontraram conexões significativas entre a exposição a essas minúsculas partículas plásticas e o comprometimento da saúde humana. “Concluímos que a exposição a microplásticos é uma ‘suspeita’ de impacto negativo no cólon e no intestino delgado em humanos”, afirmaram os cientistas. Além do sistema digestivo, o estudo sugere que esses poluentes podem debilitar o sistema imunológico e aumentar inflamações crônicas, potencializando riscos de doenças diversas.
As implicações sobre a saúde vão além do câncer. Os dados indicam que a presença de microplásticos pode também ter um impacto na fertilidade masculina e feminina, com estudos mostrando que essas partículas podem reduzir a contagem de espermatozoides e afetar os ovários e a placenta nas mulheres.
Uma das questões mais alarmantes é a onipresença dos microplásticos. Detectados em ambientes que variam de metrópoles a regiões completamente intocadas, como a Antártida, esses poluentes se tornaram uma ameaça global. Os pesquisadores sublinharam que esses plásticos foram encontrados em lugares tão isolados quanto as fossas oceânicas profundas e o gelo marinho no Ártico.
A professora Tracey J. Woodruff, especialista em obstetrícia, ginecologia e ciências reprodutivas, traçou um paralelo entre os microplásticos e outras formas conhecidas de poluição: “Esses microplásticos são essencialmente poluição particulada do ar, com o conhecimento de que essa forma de poluição pode ser extremamente prejudicial”.
O aumento na produção de plástico só agrava o problema. Relatórios recentes sugerem que aproximadamente 460 milhões de toneladas métricas de plástico foram produzidas no último ano, com previsões alarmantes indicando que esse número pode chegar a 1,1 bilhão de toneladas até 2050.
Nicholas Chartres, autor principal da pesquisa, não hesitou em pedir uma ação imediata: “Exortamos órgãos reguladores e líderes políticos a levarem em consideração as crescentes evidências de danos à saúde causados pelos microplásticos, que incluem o aumento do risco de câncer de cólon e pulmão.”
Além disso, a pesquisa documentou a presença de microplásticos em tecidos e fluidos humanos, como plástico encontrado na placenta, leite materno e fígado. Por causa de seu tamanho diminuto, essas partículas conseguem se infiltrar no corpo humano de maneiras que plásticos maiores não conseguem, possivelmente causando danos mais profundos à saúde.
Essas descobertas sobre a saúde respiratória são especialmente alarmantes. Pesquisadores observaram que partículas de microplásticos presentes no ar podem provocar inflamações nas vias respiratórias, elevando o risco de câncer de pulmão. Diante de um cenário tão complicado, a luta contra os microplásticos se torna urgentemente necessária para proteger a saúde pública e nosso futuro.