O comentarista paraguaio Enrique Vargas Peña, da Rádi ABC Cardinal, gerou revolta entre os brasileiros após fazer declarações racistas e ofensas à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, durante um comentário sobre a goleada da Seleção Brasileira para a Argentina por 4 a 1 em Buenos Aires.

Os comandados do técnico Dorival Júnior foram derrotados no Estádio Monumental de Núñez, e a reação do comentarista foi inesperada e extremamente ofensiva.

Durante o programa, Vargas Peña declarou: “Outra felicidade enorme que eu tive ontem foi que o Brasil perdeu de 4 a 1. Os macacos!” Essa afirmação foi acompanhada de um ataque pessoal a Leila Pereira, que recebeu uma ofensa explícita por parte do comentarista.

Após o ataque, uma colega de trabalho de Vargas alertou-o sobre a possibilidade de receber uma multa por suas declarações, mas ele não hesitou em aprofundar o insulto, afirmando: “Não, aquela cachorra de merda não vai dirigir a palavra a mim.”

A reação dos brasileiros foi instantânea. Várias pessoas nas redes sociais prontamente repudiaram os comentários de Vargas Peña, expressando indignação e descontentamento. Muitas até fizeram ameaças de represálias caso o comentarista cruzasse a fronteira, como um internauta que disse: “Se tiver coragem, atravessa a fronteira. Estamos te esperando!” Outros, de forma sarcástica, questionaram: “Qual é a Copa do Mundo que o Paraguai tem?” e sugeriram que seus seguidores denunciassem a conta do comentarista.

Infelizmente, episódios de racismo ainda são comuns, e a resposta da internet demonstra a capacidade da sociedade de se unir contra discriminações. A pressão social em torno de declarações como essas é essencial para promover o respeito e a igualdade, especialmente em tempos de crescente polarização nas discussões esportivas e sociais.

O fato reforça a importância de mantermos um discurso respeitoso e inclusivo, tanto dentro quanto fora dos campos. Afinal, o futebol é uma paixão que deve nos unir e não dividir.