Concurso polêmico: Alunos da UFMG imitam sósias de Luigi Mangione após crime chocante
2024-12-20
Autor: Carolina
Na última quinta-feira (19/12), um evento inesperado tomou conta do Diretório Acadêmico do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Alunos promoveram um concurso de sósias de Luigi Mangione, um italiano que ganhou notoriedade após ser acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em um crime que comoveu a opinião pública em Nova York.
O concurso, que contou com um desfile animado e uma vibração controversa, atraiu a atenção das redes sociais. Os participantes, inclusive, desfilaram sem camisa, criando um ambiente que mesclava homenagens ao sósia do ilustre italiano. O vencedor, segundo comentários nas plataformas digitais, é um jovem chamado Gustavo, embora suas credenciais ainda não tenham sido confirmadas oficialmente. Em um registro curioso, Gustavo foi fotografado segurando prêmios inusitados: uma lata de Xeque Mate e uma paçoca, simbolizando a criatividade e a informalidade do evento.
Luigi Mangione, cujo crime brutal ocorreu no último dia 9 de dezembro, enfrenta sérias acusações de assassinato e ainda responde por outros crimes, como perseguição. O caso rapidamente ganhou notoriedade, especialmente por sua relação com o sistema de saúde americano e alegações de tratamentos negados.
Vale ressaltar que após seu crime, Mangione tornou-se um ícone controverso nas redes sociais, sendo visto por alguns como um defensor das vítimas do sistema de saúde dos EUA. Seu perfil nas redes sociais mostra um confronto com a realidade da saúde pública, levantando debates sobre acesso aos cuidados médicos e os desafios enfrentados por pessoas com doenças crônicas.
Luigi vem de uma família tradicional do Estado de Maryland e há relatos de que ele lutava contra dores crônicas na coluna, que afetavam sua rotina diária e vida social. Contudo, nada indica que ele realmente tenha sido negado tratamento médico, o que suscita questionamentos sobre as verdadeiras motivações de seu ato violento. Algumas teorias da conspiração até afirmam que ele teria agido por vingança, alegando que sua avó havia tido um tratamento de câncer negado pela UnitedHealthcare, o que só aumenta a polêmica e a discussão em torno do caso.
Esse concurso, embora considerado uma forma de protesto e crítica ao sistema de saúde, tem gerado divisões entre os alunos e a comunidade, levantando a questão: até onde vai o limite da ironia e da sensibilidade em um evento que homenageia um crime tão brutal?