Em uma escalada significativa do conflito, a Força Aérea de Israel lançou uma série de ataques aéreos ‘em larga escala’ contra vilarejos no Líbano nesta segunda-feira (7), visando principalmentes alvos do grupo terrorista Hezbollah. Até o momento, relatos indicam que pelo menos 30 localidades no sul do Líbano foram atingidas por bombardeios nas últimas horas.

Dentre as áreas mais afetadas, está Dahieh, um subúrbio da cidade de Beirute, conhecido como um bastião do Hezbollah. Esta região tem sido alvo frequente das forças israelenses, especialmente após a morte de importantes lideranças do grupo terrorista, incluindo o notório secretário-geral Hassan Nasrallah, em ações anteriores.

Os ataques totalizaram cerca de 120 bombardeios, com foco em quartéis-general do Hezbollah e instalações subterrâneas utilizadas pelo grupo, aumentando o temor da população civil e elevando a já crítica situação humanitária na região.

Em meio à crescente tensão, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou ministros para uma reunião de emergência, embora os detalhes da pauta ainda não tenham sido divulgados. A situação está sendo monitorada de perto, pois especialistas alertam que essa ofensiva pode desencadear uma nova onda de violência na já tumultuada relação entre Israel e o Hezbollah.

Analistas políticos acreditam que Israel pode estar tentando enviar uma mensagem clara de que não irá tolerar ações agressivas do Hezbollah ou de qualquer outro grupo terrorista que ameace sua segurança. O que esperar nos próximos dias? Com a possibilidade de retaliação por parte do Hezbollah, a população da região vive um clima de incerteza e medo.