Em uma emocionante cerimônia, as vencedoras do Prêmio 'Para Mulheres Na Ciência' 2024 foram anunciadas, destacando a importância da presença feminina nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). O júri, composto por 14 especialistas, incluindo membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), um representante da L’Oréal Brasil e um representante da Unesco no Brasil, avaliou a qualidade e o impacto dos projetos das candidatas.

A cerimônia, marcada para esta quarta-feira (27), acontecerá em um evento fechado no luxuoso hotel Fairmont, no Rio de Janeiro. Sete cientistas que se destacam em suas áreas receberão a honraria, contribuindo para aumentar a visibilidade e o reconhecimento do trabalho de mulheres na ciência, um campo que ainda carece de maior equilíbrio de gênero.

Entre os destaques, temos uma bióloga da Universidade de São Paulo (USP), premiada na categoria Ciências da Vida, que busca investigar o impacto dos medicamentos antidepressivos e ansiolíticos nos ecossistemas aquáticos. Sua pesquisa promete revelar como esses compostos podem alterar o comportamento de peixes e crustáceos, semelhante ao que já é conhecido sobre suas influências no comportamento humano.

Outra ganhadora, uma professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está liderando um estudo sobre infecções congênitas causadas pela sífilis e toxoplasmose. Essa pesquisa inovadora pretende entender como essas doenças podem impactar o sistema imunológico de bebês, uma questão de grande relevância para a medicina neonatal.

Da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma pesquisadora tem como foco a implementação de aplicativos para acompanhamento de pacientes na área cardiovascular após a alta hospitalar. A tecnologia, voltada para recomendações de saúde personalizadas, pode transformar a vida de pacientes, sugerindo dietas e atividades físicas adaptadas às suas necessidades.

Além disso, uma professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foi premiada por seu trabalho na criação de um teste genético adaptado à população brasileira, que poderá orientar o tratamento de doenças coronarianas, uma questão relevante dado que muitos estudos são baseados em dados de populações europeias.

Na categoria Ciências Físicas, uma pesquisadora da Universidade Federal do Pará (UFPA) estuda buracos negros, com um interesse especial em compreender a estabilidade das estrelas de bós ton, um fenômeno previsto pela Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.

Outros projetos relevantes incluem um tratamento alternativo para infecções em feridas, como a leishmaniose cutânea, proposto por outra professora da UFPA, que busca soluções acessíveis e menos invasivas, utilizando óleos e extratos de plantas amazônicas.

Por fim, uma investigadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em estatística, foca na criação de métodos para melhorar a interpretação de dados clínicos, crucial para a tomada de decisões médicas em situações desafiadoras.

Esse prêmio é fundamental para inspirar novas gerações de mulheres na ciência e reforçar a necessidade de mais representatividade e oportunidades em áreas científicas! Não perca a chance de acompanhar esses projetos impactantes e a trajetória dessas científicas notáveis!