Em meio a controvérsias jurídicas e políticas, o convite de Jair Bolsonaro (PL) para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi confirmado como um e-mail enviado à sua equipe. Esse convite foi um dos muitos que Trump decidiu fazer pessoalmente, rompendo o protocolo diplomático usual que geralmente envolve notificações formais às embaixadas.

Curiosamente, líderes de extrema-direita de várias partes do mundo foram convidados para o grande evento, programado para o próximo dia 20 de janeiro. Entre eles, destacam-se figuras como Javier Milei, presidente da Argentina, Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, e Éric Zemmour, um influente político francês. Essa escolha ressalta uma tendência emergente de alinhamento ideológico entre esses líderes, que compartilham visões semelhantes em relação à política global.

Com a justificativa de evitar convites formais, Trump busca engajar aliados que, assim como ele, sustentam uma agenda conservadora e populista. O convite de Bolsonaro, enviado pelo e-mail oficial @t47inaugural.com, chegou aos cuidados de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, enquanto Jair Bolsonaro luta para conseguir permissão do Supremo Tribunal Federal (STF) para viajar aos Estados Unidos, uma vez que seu passaporte está retido devido a investigações em andamento.

Diante das incertezas sobre sua presença em Washington, Bolsonaro está considerando um plano alternativo: enviar sua esposa, Michelle Bolsonaro, para representar o Brasil na cerimônia. A expectativa é que a decisão final sobre a autorização de viagem seja tomada em breve, à medida que a data se aproxima.

Essa posse não é apenas um evento solene; é também uma representação significativa das alianças políticas que estão se formando entre líderes populistas e de extrema-direita globalmente. À medida que as ideias e políticas desses grupos se entrelaçam, a repercussão desse evento pode influenciar o cenário político em várias nações, incluindo o Brasil.

Então, o que isso significa para o futuro político de Bolsonaro? Será que um convite da extrema-direita no palco mundial pode abrir portas ou criar novos desafios para ele? O que os próximos dias reservam para essa conexão internacional?