A diretoria do Corinthians tomou uma decisão chocante ao liberar o lateral Fagner para o Cruzeiro, apenas seis meses após a renovação de seu contrato, que se estendia até o fim desta temporada com mais dois anos de vínculo. Isso levanta questionamentos sobre a gestão e o planejamento da equipe.

Com 35 anos, Fagner teve um desempenho irregular na última temporada, onde participou de 42 partidas em 2024, dez a menos do que Matheuzinho, que assumiu a titularidade na maior parte do ano. Essa diminuição nas oportunidades fez com que o Corinthians reconsiderasse sua posição em relação ao salário do atleta, considerado alto para um jogador que não estava mais contribuindo com a regularidade esperada.

Durante o empréstimo ao Cruzeiro, o Corinthians vai arcar com metade do salário de Fagner, mas ainda assim a diretoria acredita que esta transação resultará em uma economia significativa para o clube. Esse movimento vem em um momento estratégico, onde o Corinthians enfrenta a necessidade de se reformular e criar um elenco competitivo.

A renovação do contrato de Fagner ocorreu no contexto da chegada do técnico Ramón Díaz, mas o veterano não teve muitas oportunidades, participando de apenas duas das últimas dez partidas do ano. A realidade é que o desempenho e o condicionamento físico de Fagner não são mais os mesmos, o que levou a direção a buscar novos líderes e atletas com características que elevem o nível do elenco.

Como resultado, o Corinthians agora está à procura de um novo jogador para a posição de lateral direito, visando não apenas a concorrência, mas também a renovação de ideias e táticas dentro do time. A saída de Fagner pode abrir espaço para jovens talentos e novas perspectivas na equipe, trazendo esperança aos torcedores que anseiam por um Corinthians mais forte na próxima temporada.

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